Dançando ao Som dos Bandolins - Yriel

- Mas que bonitinha! Está numa missão em favor de seu povo... - fica um pouco pensativa - Na cidade de onde venho tem uma moça, Elia, que dizem ter ligação com estes raros dragões... talvez ela te ajude. - Olha para trás enquanto anda - Aqueles eram os fantasmas de antigos guerreiros que ainda não encontraram seu descanso final... Este canto da floresta é chamado de vale das vozes perdidas por causa deles. - ela sorri - Temos um lema que é "a música afasta todo mal"... mas isso se deve a muito treinamento, na verdade...

- Não se preocupe, é fácil encontrá-la. Basta ir a um templo de Bahamut! - continua olhando para os lados - Ela é uma moça muito solícita. - Se dirige a você - Por acaso viu um velhinho, que vive rodeado de canários? Eu tinha marcado de me encontrar com ele na floresta, mas tive que desviar o caminho por causa dos fantasmas... - Sorri - Espero que ele ainda esteja lá. - Olha pra você novamente - Só poderei lhe ensinar algo quando voltar desse encontro. É muito importante para mim, não posso falhar. Siga direto pelo Rio, e encontrará a cidade. Em breve retorno e conversamos mais.

Ela dá um beijo na sua testa e parte para outra direção na floresta.

Que os Deuses a acompanhem, Fadinha!

Enquanto voa pelo rio, você se lembra que, certa vez na côrte Feérica, numa comitiva de um emissário elfo, um "sacerdote" peculiar veio junto. Ao contrário do que os demais acompanhantes de emissários faziam, esse tinha muuuuitaaa paciência, tinha tanta, que tolerava a sede de curiosidade das infantes fadas herdeiras do trono. Em seus ensinamentos a vocês, perguntado porque se vestia tão "engraçado" com materiais pesados, ele respondeu que era seguidor de Bahamut, que as escamas metálicas eram para proteção dele e de quem ele protegia. E disse também, que o Deus dele valoriza Justiça e bondade acima de tudo; e que se seus seguidores honrassem seu código, seriam sempre bem vistos e assistidos pelo Deus Dragão. Ele tem muitos epítetos, cada seguidor, de raças ou regiões diferentes podem se referir a Ele de várias formas diferentes, como "O Dragão de Platina", ou "O Paladino Dragão", ou ainda "Marduk, o Valente"... Quando perguntaram sobre os locais onde se reúnem, o sacerdote respondeu que são raros os locais, pois Bahamut não se interessa em ser adorado pela ostentação e riqueza, mas sim através dos feitos de seus seguidores, que se empenham em fazer o bem e a justiça com nobreza e honra, encerrando atos perversos e opressores por toda Faerûn - Principalmente aqueles orquestrados por sua arquirrival Tiamat - mas quando se estabelecem, os locais são simples, com alguns quartos para que os seguidores possam meditar, rezar ou descansar...

Finda a lembrança, você vê ao longe - ao longe mesmo, não só uma ponte... na verdade, uma aglomeração de construções e modificações grotescas na natureza, que você deduz ser o referido acampamento humano onde encontraria a moça Elia.

Assim que você chega de fato na cidade, você percebe que aquelas mudanças bruscas na natureza eram na verdade as casas das pessoas: feitas de madeira, de forma simples e rusticas, e as mais ajeitadinhas, não passam de cabanas, todas juntas ao longo e em volta do rio, no meio dessa grande clareira. Você não vê nada que te indique que tem um templo de um Deus aqui. Mas você vê uma construção que se destaca das demais, melhor construída e mais alta. Você acha muito estranho ter, numa clareira no meio de uma floresta, um acampamento enorme de humanos. Quase não se vê outras raças e não há elfo algum!

Você muitas crianças brincando, muitas adolescentes - algumas supervisionando as crianças, outras ajudando a família nas tarefas - vê muitas mulheres jovens e senhoras. Todos vivendo uma vida calma e pacata, que um lugar no meio da floresta poderia proporcionar. Ninguém lhe chama muito a atenção. São todos muito humanos, com traços bem parecidos.

Yrel começa a passar invisível perto das pessoas para descobrir alguém com habilidade de vê-la e saber que é uma pessoa especial e se não for a Elia, perguntará por ela ou pela igreja da Bahamut.

Teste de Furtividade +6:

Off: A furtividade não impede que pessoas especiais vejam a fada, mas pessoas que não devem vê-la não vejam ou ouçam.

Desde quando você saiu de perto da elfa na floresta até o presente momento, ninguém notou sua presença. São pessoas normais, simples, humanas, vivendo numa cidadezinha no interior de uma floresta. Estão muito entretidos em seus afazeres diários.

Outrora Postado escreveu:

Você muitas crianças brincando, muitas adolescentes - algumas supervisionando as crianças, outras ajudando a família nas tarefas - vê muitas mulheres jovens e senhoras. Todos vivendo uma vida calma e pacata, que um lugar no meio da floresta poderia proporcionar. Ninguém lhe chama muito a atenção. São todos muito humanos, com traços bem parecidos.

entre as tarefas cotidianas, inclui cuidar de jardim, levar animais para pastar, consertar a casa, podar árvore, coisas de vila de interior no meio da floresta. A única pessoa que viu com instrumento foi a elfa que passou por você mais cedo. Fora isso, surge, da mesma direção da qual você veio, alguns cavaleiros usando tabardos verdes e com uma imagem de duas cabeças de cavalos unidas pelo pescoço se aproximam e são ovacionados por todos, as mesmas pessoas simples, que param suas tarefas enquanto eles passam. Você vê que eles verificam cada detalhe, perguntam se estão bem, se falta algo, e trazem com eles uma a cabeça de orc trespassada por uma lança.

O único prédio que vê é uma estrutura central de madeira, muito bem construída, que é para onde os cavaleiros vão depois que são ovacionados e finalizam a tarefa de ouvir os relatos das pessoas. todas as outras moradas aqui são cabanas simples do tamanho suficiente para abrigar uma família humana. Mais para fora da cidade você só vê um descampado, a névoa ficando densa e se aproximando e o sol já começando a dar "sinais de cansaço"... Quem estava pescando no rio retorna, quem estava caçando retorna, as crianças que estavam brincando são auxiliadas por suas mães ou irmãs mais velhas a tomar banho e retornam para a segurança de suas casas, acompanhados por seus animais domésticos. Alguns cavaleiros se põem a cavalgar, fazendo ronda nas entradas da cidade. As pessoas acendem tochas nas fachadas de suas casas, mas isso não impede que a névoa chegue e permeie todo o lugar... E permaneça. À medida que o sol se despede, apenas as luzes das tochas servem de guia, na escuridão que se instala aos poucos... Em pouco tempo, não há mais nenhum movimento nas ruas, a não ser dos cavaleiros fazendo a ronda.

A menina demora um pouco para identificar de onde vem o chamado e a solicitação, e quando identifica, fica maravilhada com o que vê.

- Mas é uma fadinha! Que bonitinha! Nunca tinha visto uma fadinha antes!

passada a euforia ela prossegue:

- Elia? A Elia Você vai encontrar na primeira casa depois daquela torre - aponta para a torre que não dá mais pra ver por causa da névoa - er.... faça assim: daqui você segue para o norte, e quando passar por uma casa mais alta, tem uma rua, é a primeira casa bem na esquina da rua. Não tem como errar!

Uma voz resmunga lá de dentro da casa e a menina vai até você e a abraça

- Minha mãe tá chamando. Boa sorte Fadinha! Não se perca na névoa!

Ela te dá um palito comprido com uma chama acesa para você se guiar, entrando em casa com as roupas nos braços logo depois.

Citação :

OFF: está livre para agir

Você bate na porta, e uma voz lá dentro pede para aguardar um instante. Você ouve passos se aproximar da porta, então uma moça humana de cabelos brancos abre a porta, e procura pelo autor do chamado.



- Quem vem lá? Apareça, seja você quem for! - olhando de um lado para outro

Elia olha para você e se admira com a sua pequenez, lhe sorri e diz:

- Não tenha medo, pequenina! Os Vultos não chegam aqui! - fazendo sinal para você passar

Elia observa cada movimento seu.

- Sim sou Elia. Que tipo de ajuda você precisa?

Elia nota sua aflição... para por uns momentos. depois diz

- Os irmãos prateados são muito ocupados. Você precisa ser mais específica com relação à ajuda que você quer. Um dragão só não serve?

Elia se levanta da cadeira onde estava a te escutar, e vai para um cômodo. Um cheiro muito bom vem de lá. Quando volta, traz um vasilhame com algo cheiroso dentro. Então ela pega uma xícara, e derrama o liquido nela até encher. Pega outra xícara e põe um pouco pra você.

- A forma como você fala parece mentira. Se tivesse afinidade com os dragões assim como diz, teria juntado todos eles sem ajuda. Com relação à maldição, preciso da fórmula do feitiço que foi usada para isso. Ou saber a localização da Bruxa ou o nome dela. As vezes só eliminando o executor já resolve todos os problemas.

ela se recosta na cadeira novamente, cruza as pernas e diz calmamente, porém altivamente:

- sugiro que se acalme e me conte todos os detalhes que puder.

Ela continua tomando o chá calmamente enquanto te ouve

- Os Halruanos nunca aceitariam uma bruxa entre eles. Essas criaturas vis só causam discódia por onde passam. Só uma coisa não faz sentido... Porque, em sã consciência, os irmãos de prata deixariam um artefato em Halruua, e ainda mais, tão poderoso como você diz que é?

Bebe mais um gole:

- Isso está me cheirando a armadilha. E eu não posso colocar meus irmãos em risco.[/quote]