Dançando ao Som dos Bandolins - Yriel

Lá embaixo, Você praticamente se vê em casa. É uma floresta, frondosa, as árvores são enormes - enormes mesmo - e aqui onde os magos te deixaram, para baixo das copas, é escuro como a noite, mesmo o sol ardendo lá em cima. Você vê muito movimento, de elfos, halflings, gnomos, a maioria deles acompanhados de animais. E você está aí, alheia a tudo.

Citação :

OFF: no post anterior, eu não consegui achar umas imagens decentes para ambientar a personagem, então segue agora algumas:

Você ouve o farfalhar das árvores, que se agitam umas contra as outras ao sabor do vento, avisando que algo está para chegar. Os animais circulam sem medo por onde há vegetação densa e não arriscam andar pelas estradas, o que indica que pessoas caçam por aqui. Como você nunca saiu de sua floresta, não tem como ter vivenciado outras altitudes ou outros solos para prever ou constatar alguma coisa, mas sabe que se é floresta e é densa, deve chover bastante. O que você sabe, de coisas que ouviu os mensageiros falarem, é que este é um reino élfico.

Citação :

OFF:

Estão todos à distancia, como havia falado antes. Tem movimentação de pessoas e animais e você está no meio disso tudo

OFF: tirar 2 "1" é demais e em uma floresta kkkkkkk

Não acontece nada além das pessoas passando pra lá e para cá ao longe, e os animais em suas rotinas diárias.

Você encontra tudo que precisa na floresta. tem frutas penduradas, tem ervas comestíveis, tem mel, tem outras frutas caídas ainda em condições de comer. O caminho que você pega continua calmo, e você observa a movimentação ao longe de humanóides em suas atividades e dos animais que estão pastando/forrageando rotineiramente.

Você encontra uma nascente próximo de onde está. E os animais bebem água nela sem medo. Porém, o farfalhar das árvores pára. Alguns correm para se refugiar em seus ninhos, e então começa a chover.

O som da chuva abafa muitos dos ruídos que seriam melhor perceptíveis num dia de sol ou se estivesse em uma clareira. A chuva cai pesada, e sem dó. A copa das árvores evitam que a água caia com força total no chão promovendo a conservação dos nutrientes na superfície, pois a água escorre suavemente pelos galhos e troncos até alcançarem o chão. O que dá tempo para o solo absorver a água sem que se forme uma enchente. A força da chuva diminui e enfim cessa. Você ouve uns sons estranhos e vê uma movimentação ao longe, na direção oeste da floresta:

Citação :

OFF: ignore os barcos e o rio atrás dos elfos.

Quando Você chega lá, não tem mais ninguém, e sobrou apenas carcaças de criaturas verdes e feias, muito sangue e cabeças penduradas em hastes enormes. Próximo às carcaças, um velhinho, de barba e cabelos brancos assiste um animalzinho, provavelmente ferido por engano durante o combate que se passara. Ele está cercado de canários amarelos, que sobrevoam enquanto ele termina o que quer que esteja fazendo.

O velho nâo responde. Ao invés disso fica concentrado em sua tarefa, até que o bichinho se meche e põe-se a saltitar alegre, revigorado, tomando seu caminho de volta para a mata. De posse do cajado, o velho fica tateando os restos das carcaças como se tivesse procurando algo ou verificando se as criaturas verdes foram mesmo pra o além.

Então ele diz em tom sereno como se dissesse aos seus passarinhos:

- Foi uma contenda por território, certamente! Essas criaturas vis só receberam o que mereciam...

dá uns passos para dentro das copas das árvores:

- Não temos mais nada para fazer aqui. Vamos embora...

E os canários o seguem...

O velho não responde a sua pergunta e nem sequer olha para ela e continua a cuidar do animalzinho até que ele curado saia pulando, alegre e recuperado.

Após isso, sai tateado e verificando as carcaças com que se certificando da morte daqueles seres horrendos e mostrava um ar de confirmação ao sair para o próximo. Yrel olha ao redor para ver se são observados ou se tem alguma ameaça, pois tem certeza que o ancião é cego e tenta protege-lo enquanto ele realiza aquela tarefa.

Ao terminar as tarefas ele fala em um tom sereno, como se falasse com seus pássaros e informa que aquilo foi uma luta por território e que aqueles seres mereceram aquele destino e dá uns passos em direção as árvores encopadas e sem olhar para trás diz: - Não temos mais nada para fazer aqui, vamos embora... E os seus canários o seguem...

A fada fica confusa com a fala do ancião, ela sabe que foi para ela, mas o ignora-la é estranho para ela e ele voa em direção aos pássaros e ao ancião e pergunta: - Bom senhor, como é o seu nome? Pode me ajudar a achar o que procuro? E continua embrenhando na mata com cuidado e atenta ao seu redor.

Teste de ouvir +7:

Teste de observar +5:

O velho detém seus passos.

- Me chamo Xymor, Jovem. Afinal, o que é que uma criaturinha tão pequena procura nessas matas?

os canários pairam esperando uma resposta:

O velho cofia por um tempo...

- Hummmmm parece que está com pressa, jovem. Já foi direto ao assunto... Dragões de prata são as criaturas mais raras de se encontrar neste mundo... Infelizmente, este velho não pode te ajudar, mas conhece alguém que talvez possa: Uma moça, que atende pela alcunha de Elie mora na capital do Vale da Névoa, bastante solícita e prestativa, certamente irá te ajudar.

Os canários ficam agitados.

- Já te disse onde encontrar a moça. Se eu sair daqui, outros não poderão ser ajudados. O Vale da névoa fica a oeste daqui. Siga pela estrada até encontrar uma clareira. Vau Ashaben fica além do rio que corta a cidade. Que os Deuses te acompanhem!

Ele vira as costas e volta para o meio da floresta

- Só sei o que te falei. Se soubesse teria dito.

Ele sorri e se vai, deixando-a a sós

Você segue para o oeste, por horas... em determinado momento, uma névoa começa a cobrir todo o caminho, e você tem a impressão de ver vultos de pessoas passando de um lado para outro... Eles aparecem e somem... mas aparentam se aproximar. Quando estão bem perto, Você ouve uma música ao longe... suave... como que de uma flauta pequena... Quando você se aproxima da fonte do som, os "vultos" vão desaparecendo aos poucos e você finalmente vê o responsável pela façanha:



Ela termina de tocar e, quando não tem mais nenhum vulto, ela segue pelo rio...

Logo que começa a recitar seu poema, a moça para e procura a direção de onde vem, com armas em mãos... Mas aguarda o término para se manifestar. Quando ela vê que é uma fada, diz mais aliviada e num tom bem receptivo:

- Mas é uma Fada!!! Aproxime-se! De onde vem, Pequenina?

- Sou Jhaer Brightsong, pequenina. Que veio fazer nestas terras tão distantes de sua casa?[/quote]