Valerie Spin - A Miragem

Rorrim se levanta com a ajuda de Tihak.
Vira para Chico:
- Rapaz...o que você tentou conjurar no cavaleiro? Já ouvi de tudo, mas nada parecido com s palavras que saem de sua boca.

O velho olha para onde foi a nuvem negra.
- Ele voltará....agora entendo porque aqueles Elementais estavam lá na estrada....vejam os Grifos...todos obedecem a alguém que está naquele topo de montanha....

Perguntado sobre o que foi aquilo e quem seria aquele cavaleiro....Rorrim reluta, mas fala...
- Não tenho certeza....mas pelo poder negro que senti....e pela forma com que vejo aquela montanha, só pode significar que se tratava de Goran, o Necromante Imortal.
- Ele viveu há muitos séculos atrás, e já foi aliado do senhor das trevas....Arohan.
- Tem muito tempo que ele tenta usurpar do mesmo poder que seu antigo mestre....mas para ocês que são novos, isso tudo é lenda.

- Eu preciso saber o que há naquela montanha....

Bardock ouve os conselhos e concorda...melhor seguir em frente...porem não pode deixar de sorri com a pergunta do garoto/Dragão
-Você ainda não descobriu? Eu sei disso porque sou treinado para matar você...-Diz com uma voz tenebrosa-Calma...não você VOCÊ, mais sim sua especie...sou um Dragon Slayer.
Dizendo isso, se transforma parcialmente: Sua pele assume a mesma textura da de Tihak, só que mais avermelhada, e duas asas surgem em suas costas.
-É melhor estarmos preparados não é? Vamos resolver esse problema...depois teremos tempo para nos apresentar e explicarmos udo uns aos outros...

Ao Ouvir o nome de Ahoran, lembra-se da sua missão
-então você tem informação sobre esse Arohan?

Com a resposta de Bardock, Tihak afasta um pouco a cabeça, as cristas do lado dela se abrem totalmente, uma indicação óbvia de surpresa, ao menos para alguém que entende de dragões. Ele encara o elfo com os olhos praticamente arregalados, e quando Bardock começa a se transformar, Tihak se afasta alguns passos e baixa um pouco o corpo: Bardock sabia que aquela pose era tanto para deixar as patas flexionadas para um bote quanto para proteger o próprio peito e o abdome de ataques.

O dragão o encara por vários segundos, sem dizer nada ou fazer qualquer movimento. Tihak então volta a sua pose anterior, mais natural, mantendo a cabeça alta como sempre, tentando de propósito parecer maior e olhar Bardock de cima para baixo. Ele diz de maneira fria:

- Muito bem, assassino. Resolveremos nossas diferenças mais tarde...

Após enfatizar o final, Tihak se afasta e se volta para o resto do grupo, mas nada diz, pensativo.

Desde a fala de Rorrim e do elfo, a feiticeira pode sentir uma estranha energia no ar, sabia que algo não daria certo, mas estava torcendo para que Tihak e Bardock resolvessem suas diferenças mais tarde.

Ela apenas vira sua cabeça na direção de ambos, não diz nada, apenas fica quieta, tentando absorver tanta informação. Lentamente, ela novamente baixa sua venda, dessa forma, seus outros sentidos ficam mais aguçados, com o tempo, aprendeu a usar o seu favor a sua deficiência.

Voltando seu corpo para Rorrim, finalmente ela fala:

- E você acha que nós poderemos fazer alguma a respeito disso? - Faz uma pausa, parecendo relutante, mas prossegue. - O que me motivou a vir nessa busca desenfreada, foi o desespero de uma mãe, que bateu de madrugada na minha casa, aos prantos, dizendo que sua filha fora raptada.

Nesse momento, um arrepio forte percorre o corpo da feiticeira, lembrando da agonia da menina, encarcerada, juntamente com outras tantas crianças. Valerie nunca foi sentimentalista, sempre priorizou os seus ganhos, mas nesse momento, mostra-se extremamente frágil e impotente com a situação. Sua voz saia de uma fragilidade imensa, estava conectada de alguma forma com aquela garota.

- Eu consegui ver onde a menina estava, através de sua mãe, eu canalizei toda a sua energia e pude ver. Fora ela, há inúmeras crianças presas no interior de uma floresta muito velha, infelizmente, não pude saber com exatidão esse local. Mas depois dos acontecimentos de hoje, presumo que seja a mesma situação. Temo que essas crianças estejam sendo utilizadas em algum ritual.

Off:É só uma fala, então acho que não conta no turno, mais se não puder ignore ok?

On: Bardock fica um pouco surpreso com a atitude do Dragão, pouco antes de começar a rir.
-Espera um pouco-Diz entre as risadas -Você acha mesmo que eu mato dragões? Desculpe...acho que você me interpretou mal...eu disse que fui TREINADO para matar dragões, e não que MATO dragões, tanto que quem me treinou, foi o Dragão anciao da minha aldeia...Não prescisa me olhar com esse olhar como se eu fosse um assassino...até hoje eu nunca matei nenhum dragão nem pretendo matar...Enfim, eu não acho uma boa ideia começarmos uma animosidade nessa altura do campeonato...

O velho ignora a discussão do Elfo e do Dragão.
Ainda tinha a mão em seu pescoço...Não tirava os olhos das montanhas e dos Grifos..

Ao finalmente ouvir palavras sensatas, ele então fala ao Elfo:
- Não, senhor Bardock. Arohan foi sem dúvida o ser mais poderoso que nosso Mundo conheceu há séculos atrás. Mas não sei mais do que quem acompanha as histórias sabe...

Então Valerie conta o porque de estar ali.
Seguido pelo comentário de Rorrim:
- Se sua visão está certa....a floresta mais antiga de nosso Reino não fica onde podemos tocar com os pés....e lá fui apenas uma vez....há muito tempo.

- Mas se quiserem partir eu entendo, mas preciso saber o que há naquela montanha. Grifos são seres raríssimos....eu mesmo só os vi em rasuras em pergaminhos antigos....e três deles no mesmo lugar, devem estar vigiando algo muito valioso....ou terrível.

O velho se apoia em seu cajado de madeira, e começa a andar em direção à montanha...

Chico mais uma vez se perde em meio à conversa dos outros. Eles falavam em grifos, elfos, magias, mundos, monstros, fantasias surreais que, na realidade de Chico, eram nada mais que isso: fantasia. O monge havia visto muito pouco do mundo para compreender que o que aqueles sujeitos conversavam era algo da maior importância.

Na verdade, Chico só queria seguir seu caminho, mas como não tinha caminho definido, qualquer caminho que lhe fosse posto como algo interessante, por meio do qual pudesse conhecer melhor o mundo, seria o seu caminho a percorrer.

Por isso, quando o velho mencionou a estrada a se seguir, Chico comentou:

- Ói, meu véi... eu vô atrai de você! Rumbora minha gente, qui o sol tá quente!


Vira-se para o dragão e para o assasino de dragões (?):

- Homi, deixe de enfuca* cês dois. Ramo simbora que nóis ganha mai!

E sai atrás do velho, sem esperar pelos outros, satisfeito por estar de bucho cheio...  

Spoiler:

Tihak olha de um dos presentes para o outro de novo, enquanto todos falam. Cada coisa que Bardock fala parece deixar o dragão mais confuso.

- Você conta as coisas de um jeito confuso, elfo. Mas ele esta certo - Tihak indica Chico com a cabeça. Embora ele não soubesse o que fosse uma "enfuca", ele imaginava que fosse a discussão que estavam tendo - Vamos resolver isso depois.

Ele então se vira para Valerie:

- Parece que de nós, Rorrim é o único que sabe onde é essa floresta que você quer achar. Talvez ele possa te levar la depois de ver o que ele quer nessa montanha... a menos que ele possa te ensinar o caminho para lá. De qualquer forma, seja la o que tiver nessa montanha parece ser algo que não pode ser ignorado.

O dragão então olha para o velho que já estava andando e começa a seguir atrás dele.

Bardock desiste de tentar convencer Tihak e se mantem quieto no seu canto.
Apenas observa Valerie, sentia que não podia abandoná-la...pra onde ela fosse, ele iria tambem...

'A floresta mais antiga, não podemos tocar com os pés.'

Essa frase de Rorrim fica martelando na cabeça da feiticeira. No seu íntimo, sabia que ele, de uma forma ou de outra, iria ajudá-la. Mas também começava a perder as esperanças, não sabe exatamente onde é a localização da garota, não tem mais a sua mãe ao seu alcance, para tentar mais um contato.

Fica pensativa por alguns instantes, pondera o que o dragão lhe fala, e apenas depois, fala calmamente, caminhando com certa dificuldade, apoiada em seu cajado.

-Sinto no meu íntimo, que os mistérios dessa montanha esta ligado diretamente com essas crianças desaparecidas. Vou prosseguir com vocês, mas peço, encarecidamente, que se eu perecer nessa empreitada, não deixem as crianças de lado.

Dito isso, prossegue seu caminho quieta.

Rorrim vira para a moça e diz
- Você não morrerá. Ninguém aqui irá morrer. Pelo menos não antes de mim.

Olha para aquele estranho que falava muito diferente dizendo...
- Por que eu não entendo o que você fala? Você parece um ser de outro universo quando fala...

Começam a andar pela floresta.
Muito tempo depois estavam nos pés da montanha.
Ela deve ter uns mil metros de altura. É ingrime e cheia de pedras.
No topo há realmente uma fortaleza e os Grifos hora ou outra dão rasantes pelas laterais da montanha....
- Alguém tem uma idéia de como subiremos sem sermos vistos?

Kleiner escreveu:

Olha para aquele estranho que falava muito diferente dizendo...
- Por que eu não entendo o que você fala? Você parece um ser de outro universo quando fala...

Chico olha embasbacado para o velho, e responde como se fosse a coisa mais natural do mundo:

- Oxe, e eu tem culpa mode cê tê a zureia* no rabo, seu zé? - dá seu melhor sorisso ao velho, obviamente estava brincando. - Se avexe não, meu véi... cê vai intendê cum o tempo!

Dito isso, e após escutar o falatório de todos, finalmente o grupo parte. Chico observa estupefato todo o caminho: havia muitas belezas ali na montanha que o monge não conhecia. Sua história de vida era demasiado limitada, não havia viajado muito e, portanto, não conhecia muitos lugares belos. Aquela montanha era bela, apesar de consistir em uma subida difícil.

Após atingirem o sopé da enorme Montanha, Chico fica olhando para cima com o olhar perdido. Escuta a pergunta do velho apenas no limiar da audição, e responde quase automaticamente:

- Ninguém vê eu quando eu num qué qui veja!

Spoiler:

- Voce planeja subir sozinho garoto? - pergunta o velho que tem as zureia no meio do rabo.

Chico mais uma vez parece surpreso com a pergunta do velho:

- Ói, meu véi, pra quem já subiu pé de manga chêi de inxu de abêia* e bizôro do cão* sem levá ferruada, uma ladêrinha* dessa é mais ligêra que caganeira de minino novo!


E sorri novamente. 

Spoiler:

A feiticeira nunca havia feito tanto esforço em sua vida, a caminhada tinha lhe desgastado muito, sua respiração estava meio ofegante, seus pés ardiam, algumas folhas e galhos lhe arranharam, quando pararam, ela se apoia em seu cajado, tentando recuperar o fôlego.

Ela escuta a conversa entre o recém chegado e Rorrim, que teriam que subir uma montanha, assim que ouve tais palavras, subida e montanha, ela senta-se no chão, ergue a sua venda e tenta vislumbrar, mesmo em vultos, a altura dessas montanhas.

- Seja qual for o jeito, irei precisar de ajuda para subir.

Dizia isso, mas com uma raiva imensa em suas palavras, sentia como se fosse um peso morto.

Bardock estica suas asas, testanto-as enquanto bate-as um pouco, depois olha para Valerie avaliando seu peso.
-Talvez eu consiga carrega-la...e o Tihak leva Ronnin...e esse cara aii disse que consegue subir sozinho...agora o problema e só como subiremos sem sermos vistos...
Olha para o topo com seus olhos de dragão avaliando tudo em volta.

Tihak observava os grifos no céu, pensativo enquanto todos discutem como subir, e depois de ouvir as idéias e opiniões dos outros ele fala:

- Pelas histórias que eu ouvi, enganar olhos de grifo não é uma tarefa fácil. Os únicos dois meios que consigo pensar são distrai-los ou todos sermos invisíveis. - O dragão pondera por alguns segundos - A primeira opção é suicídio para quem for ser a distração. Mas a segunda. . .

Ele então se vira para o grupo:

-  Eu posso nos deixar invisíveis. - ele meneia a cabeça de leve, como se estivesse considerando - Daí podemos tentar o que Bardock sugeriu. O lado ruim dessa idéia é que não vamos poder nos ver enquanto fazemos isso. O ideal seria eu ou o elfo ir primeiro e achar um lugar seguro para pousar.

Enquanto os outros não respondem, Tihak considera a idéia. Sobretudo, ele tenta relembrar o que ja havia ouvido sobre grifos nas histórias que ouviu quando ainda no ninho de seus pais, ou de informações que tenha lido em bestiários e outros livros de magia que teve ao seu dispor. Tihak tentava se lembrar se a invisilidade seria capaz de enganar os grifos, ou se eles poderiam ver através dela.

(OFF: para agilizar ja vou deixar um teste de int. Se não for possível ou necessário, pode ignorar o teste o/)

Teste de Inteligência 17

Tihak efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

2

Tihak se lembrou de que é possível enganar a visão dos grifos com magia de invisibilidade. Mas não seu olfato apurado.
Rorrim olha para o garoto, e lhe fala:
- Também possuo o dom da invisibilidade. Comigo não precisa se preocupar. Meus temores são como passaremos por eles, já que eles estão próximos a entrada daquela masmorra.
E pior, se largarmos esse sujeito que fala diferente subindo sozinho, espalhafatado do jeito que é....será um alvo fácil...ou uma bela distração.... - disse abrindo um sorriso ao olhar para Chico.

Ele abre uma bolsa velha, remexe nela....e da um vidrinho pequeno com um liquido verde para Valerie.
- beba e se sentira revigorada minha amiga

A feiticeira continuava sentada, recuperando suas forças, não tinha o dom da invisibilidade, mas tinha outros dons, que poderiam ser uteis na distração dos grifos.

Ficou um pouco pensativa, escuta sobre o recém chegado ser usado como isca, mesmo não o conhecendo, não parecia ser uma pessoa má.

- Bom, a ideia da distração, isca, é ótimo. Se algo de grandes proporções ocorre-se um pouco distante daqui, eles sairiam para averiguar. - Pondera suas palavras por alguns instantes - Eu consigo manipular os elementos da natureza, talvez uma grande tempestade, um ciclone...o problema, não só os grifos iriam prestar atenção nessa isca.

Ela abre um sorriso e pega a poção de Rorrim, levanta sua venda e olha de perto o frasco.

- Perdi boa parte de minha visão tentando fabricar poções, não deu muito certo! hahaha

Abre o frasco, cheira, e depois o toma.

Quando Valerie fala sobre tempestades, Tihak olha para o céu, considerando. Depois que ela termina de falar, ele diz:

- Não. - Ele então volta a olhar para ela e o velho - Uma tempestade no horizonte não vai atrair a atenção dos grifos. Se for usar essa idéia, sugiro que faça isso aqui. - ele diz, movendo de leve a cabeça, como se indicasse os arredores - Uma tempestade forte o suficiente pode fazer os grifos se refugiarem para fugir da chuva e do vento. Porém não vai facilitar a nossa subida. O uso de magia vai alertar nosso inimigo. . . . mas não é como se ele não soubesse que estamos vindo.

O dragão então fica quieto por alguns momentos, olhando ao redor e pensando. Ele então faz um som audível com as narinas e depois volta a falar:

- Se nosso cheiro é o problema, faremos como o predador que espreita a presa! Use sua magia para manipular os ventos, e com eles levar nosso cheiro para longe dos grifos. - ele então olha para Chico - Mandar ele para distrair os grifos pode funcionar, mas o único resultado que vejo é nós tendo que enfrentar os grifos para salvá-lo.

Rorrim estava inquieto.
Valerie toma a poção e sente-se realmente revigorada.
Até enxergar melhor ela consegue.
Estava atônita.

Chico estava pensativo*.
O Elfo também**

Tihak fortalece a idéia da tempestade.
Porém o mago da floresta intercede.
- E e a tempestade for fraca demais? Só chamará a atenção das criaturas de uma vez, e Goran saberá que estamos aqui....nosso elemento surpresa irá por terra.
Devemos agir furtivamente, ou jogar o estranho para distraí-los.

Chico parecia tomar coragem para fazer o que o mago dizia.
______________________________

* O cara ta sem net por tempo indeterminado, porque o site foi bloqueado no TRE
** Sumiu faz tempo

Estranhamente, sua visão estava melhor, as cores estavam mais vivas, e as imagens, menos turvas. Fica tão atônita, que esquece dos problemas por alguns instantes, fica olhando para o céu, vendo os grifos, ela abre um sorriso enorme, virando-se para Rorrim.

- O que me deu? Eu...eu...to vendo um pouco melhor!

Depois da exposição da sua alegria, ela fica um pouco mais séria, olhava para Chico, o recém chegado, parecia estar disposto a distrair os grifos.

- Não acho uma boa ideia, mas no momento, é a única que temos. Eu posso fazer nosso cheiro ir para longe, mas como Rorrim disse, Goran saberá que estamos aqui. Estamos em uma sinuca de bico. - Faz uma pausa, o elfo e o Chico estavam quietos demais, por tempo demais- Não podemos ficar aqui discutindo eternamente. Chico, esta mesmo disposto a distrair os grifos? Consegue sair ileso?

---------
Off - O Arve disse que em 10 dias instalam a net na casa dele. O Ninja já não sei.

Tihak observa a reação de Valerie e comenta com Rorrim:

- Você certamente guarda muitos segredos, senhor Rorrim.

Em seguida ele olha para Chico:

- Se Chico esta disposto a distrair os grifos, não vou me opor a este plano.

Bardock finalmente sai de seu silencio:
-Vocês acham mesmo que um homem que nao sabe ao menos voar, conseguiria distrair um punhado de glifos e um mago poderoso? Acho que isso não dará muito certo...deveriamos criar outra distraçao...como por fogo numa parte da floresta...

O sujeito respira fundo.
Olha para vocês e diz:
- Num si avexem, lasquera. Só zóiem pra fora du castelo até di noite que eu volto...esses bicho arretado num devem se pior qui as quenga que eu tinha que fugi quando não pagava as conta...

Rorrim faz aquela cara de que não entendeu nada.

Chico então com uma rapidez e agilidade sinceramente impressionante, escala e sai pulando no pé da montanha.
Eles gritava e berrava como doido. Os Grifos o olham, e ele sai em disparada pulando e saltando para dentro da floresta.

Todos os Grifos foram na direção dele.
Davam investidas que arrancavam árvores pela raiz.
Parece que o plano deu certo. Mas não tinham certeza de que aquele coitado iria permanecer vivo muito tempo.

Rorrim, ao ver que os Grifos sumiram na mata, começa a escalar a montanha com toda pressa do mundo.

Tihak observa Chico correndo e pulando agilmente pelo pé da montanha, atraindo a atenção dos grifos.

- Não sei o que é um "quenga", mas deve ser algo terrível para esse sujeito aprender a correr assim!

Assim que ve Rorrim começando a escalar a montanha, Tihak se encolhe todo e se abaixa, seu corpo assume novamente a aparência de chamas e ele diminui de tamanho, e o garoto de antes se levanta da pilha de chamas mágicas que a pouco eram o dragão.

- Essa forma é mais discreta. Vamos.

Tihak então começa a subir a montanha com Rorrim.

Bardock balança a cabeça, o quanto ja havia se desviado do seu objetivo? Nem sabia mais.
Suspira, enquanto desiste de seja la do que pensava e começa a subir amontanha, quando se lembra da garota cegueta.
Desce novamente e pergunta oferecendo ajuda:
-Você quer ajuda ou consegue subir sozinha?

Bardock ajuda a cega a subir o morro.
Em menos de 1h subiram o declive, estavam no topo da montanha.



Rorrim olha para a floresta.
Ve que o estranho sumiu com os Grifos.

- Que os deuses o salvem.... - disse antes de subir as escadas sozinho, na frente do grupo.

No topo das escadas há uma porta de madeira maciça.
Cor negra.
Com correntes.
Há algumas janelas também em volta.

Após terminar a subida Tihak olha para suas mãos calejadas de sua forma humana, amaldiçoando em dracônico a falta de escamas daquela forma. Pelo menos ela era menor e mais discreta.

Ele observa o local misterioso a sua frente. Ao ouvir o comentário de Rorrim, responde baixo:

- Talvez não seja ele que precisa ser salvo pelos deuses.

O garoto observa Rorrim subir as escadas. Vendo que parecia seguro até o topo delas, Tihak sobe também. Ao chegar ao topo da escadaria, ele se concentra, começa a recitar palavras em dracônico em voz baixa e lança "Detectar Magia" na área, tentando pegar a porta, pelo menos uma das janelas e a maior área possível de dentro daquela construção.