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 Resumão da Campanha

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Arvedui
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Arvedui


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MensagemAssunto: Resumão da Campanha   Resumão da Campanha Icon_minitimeTer Dez 04, 2012 7:17 pm

Galera, eu encontrei esse texto vasculhando os tópicos do Vampiros do Brasil. O Kleiner fez isso daqui logo depois de abrir o jogo por lá, em 2010. Tomei a liberdade de postar aqui. É enorme, mas vale a pena ler. Tem muita informação legal dos primeiros três anos de jogo. Mas o melhor período, que foi de 2007 a 2008 no EspaçoRPG infelizmente não tá documentado.

Mas vale a pena para os mais antigos relembrarem um pouco da história.

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Kleiner escreveu:
Arquivo Não – Registrado

Espaço RPG – Maio de 2007 à Agosto de 2008


Sob o Domínio das Trevas

Parte I
A Vitória do Mal
( Fim do Jogo no Espaço RPG – Agosto / 2008 )


Conclusão


Apesar da união de um povo todo, não foram fortes o bastante para as legiões de Orcs,Bárbaros e dois sujeitos: Salazar e Arohan. Um senhor das trevas e um dragão negro lich, mais fortes do que qualquer exército no mundo.

Após o ataque dos Orcs à cidade pirata, o grupo de aventureiros se dividia. Parte deles ficaram no navio e os demais em terra. Na embarcação do capitão Grimm estavam Aya, a semi-elfa mais linda de todas; Heidi a clériga mais poderosa do reino; Goran, o último dos necromantes; Aeth, o pequeno gnomo e seu pônei Felilog; Trór, o anão mais teimoso de todos e seu cão Galdur. Em terra, estavam Rey, o peregrino santo; Riccir, o mago mais poderoso das terras conhecidas pelos homens; Cyenna, a meio lagarto e grande guerreira; Raz o licantropo e Cassandra, a feiticeira mais prepotente de todo reino.

Quem estava na embarcação não viu aos amigos que estavam em terra. Estavam estes sob ataque de navios infestados de bárbaros e orcs. Navegaram por 7 dias mar a Norte. Precisavam chegar até a praia que levava ao Vale dos Dragões. Sob o comando do Capitão Grimm, Goran, Aeth, Aya e Trór fizeram o maior navio de todos velejar a todo pano. Todas as noites o navio era ancorado. Por não ter uma tripulação suficientemente independente para velejar sozinho.

Em terra, Riccir, Cyenna e Rey encontraram duas novas figuras, Raz e Cassandra. O primeiro foi trazido pelos piratas do outro continente. O que é de origem de Salazar. Ao explicar quem era Salazar, Raz não acreditara qual tamanho poder o sujeito tinha em mãos. O Senhor das Trevas nunca se mostrara. Porém Rey já vira o Arohan. O Dragão Negro. Criador da coroa do poder. O paladino disse que na embarcação havia uma pessoa ao qual sabia o paradeiro da coroa, que controlava todo mal em sua volta. Por isso o grupo se uniu. Para buscar este artefato e entrega-lo aos reis das terras deste continente.

Rey estava muito ferido. Tinha uma lança cravada em sua barriga e outra em seu ombro. Ao terminar de explicar, o paladino desmaia. Riccir sem saber o que fazer tenta chamar a atenção do navio onde seus amigos estavam. Mas não conseguiu.

Cyenna, uma grande guerreira, mas uma péssima curandeira, não sabia o que fazer, apenas chorava pela perda do paladino. Era visível o estado do mesmo. Raz apenas lamentava com os olhos o que acontecera com o Meio Celeste. Porém, uma figura surge da mata...uma mulher linda, assustada e com vestes parecidas com a de Riccir... ela nada diz, ao ver o Paladino caído ao chão ela começa a procurar em sua bolsa e acaba encontrando uma poção. Dada ao paladino.

Rey estava salvo. Dele foram retiradas as lanças. E nas feridas jogada poção. O paladino estava revigorado. Mas o navio não estava mais à vista. Cassandra não entendeu porquê todos saíram correndo rumo ao Norte pela mata. A moça acompanhou os estranhos, uma vez que a cidade pirata estava toda em chamas e estava cercada por navios e Orcs...Durante todos os dias e todas as noites este grupo correu. Sem dormir, sem parar. Sempre que anoitecia conseguiam alcançar a embarcação....mas dela passavam porque no dia seguinte o navio velejava rápido pelas águas do mar. O vento soprava do Sul...estava favorável.

No mar os aventureiros tinham de pescar sua comida. Assim foi durante uma semana. Bebendo Rum e comendo peixe. Numa das noites mais fria de todas, um solavanco acorda os aventureiros. O barco estremece como se tivesse batido em alguma coisa. Mas estava ancorado. Era impossível ter batido em algo.

Todos vão até a proa, e acabam vendo tentáculos gigantes surgir da água. Com uma fúria enorme começa a golpear o navio. Derrubando os viajantes ao chão. O terror estava no ar. Aeth tentou usar suas magias, mas a preocupação com Felilog que havia desmaiado, era demais.

Bravamente todos lutaram. Cada um a seu modo. Enquanto o pequeno gnomo chorava abraçado ao cão e ao pônei.

“O navio devia ser abandonado”, gritava Grimm já retirando um pequeno bote. Aya lançara uma grande magia de fogo....a criatura urrou e os tentáculos sumiram. Todos se aliviaram. Porém a criatura voltou. E desta vez quase subiu ao navio. Com a cabeça para fora da água, e com dois tentáculos destruídos graças a força da feiticeira. Todos viram que se tratava de um polvo gigante. Ele abraçou o navio e começou a aperta-lo....até que conseguiu quebrar seu casco.

Todos caíram na água. Era noite. A água estava muito fria. Aeth permanecia agarrado ao cão e ao pônei. Goran nadou até o pequenino e o segurou firme. Heidi viu Aya pedir socorro imersa num redemoinho que engolia o navio. A clériga pretendia salvar a meio elfa...quando para sua surpresa viu crescer por de trás de Aya um tentáculo e agarrou-a. Puxando-a com toda a força para dentro da água. Heidi gritou. Tentou olhar pela água onde estaria Aya....mas estava uma penumbra horrível. Ela acabara de ver a pequena feiticeira morrer.
Trór estava se afogando de tão gordo, mesmo agarrado a pedaços de madeira. E mesmo sendo ajudado por Grimm. Na mesma hora que o redemoinho terminou, o mar ficou com uma correnteza diferente. Começou a jogar os aventureiros para a margem, que era de pura pedra e um paredão rochoso. Os aventureiros estavam sendo jogados com violência nas pedras. Se cortavam com facilidade. Não havia por onde subir. Nem por onde segurar. Hora eram as pedras que os feriam, hora eram os destroços do navio. Era questão de tempo até morrerem
“Cipós”, era isso que berrava Rey ao ver o navio sendo atacado. O paladino fez com que Cyenna usasse toda sua força para arrancar o máximo de cipós que conseguira. Cassandra tentava iluminar com tochas por onde o grupo andava. Raz apenas olhava os aventureiros sendo atacados pela criatura em mar...sua face não tinha sentimento. Riccir estava furioso e tentava a todo custo amarrar os cipós mais fortes que tinha em mãos. Eles sabiam que logo iriam usa-los.

Riccir vê os aventureiros sendo jogados nas pedras, e gritava à Rey que precisavam ser rápidos. Lá embaixo, cerca de quarenta metros, estavam Goran, Aeth, Heidi e Grimm sendo arremessados contra as pedras. Não restava mais esperanças a eles. Por mais que tentassem gritar, o barulho das ondas abafava o grupo que tentava o salvamento.
Raz estava indiferente à tudo. Cyenna prendia os pés no chão, enquanto Rey e Riccir arremessavam os cipós para as pedras. Torcendo para que alguém notasse.

Em meio à dor, Goran sente algo batendo em sua cabeça, levemente, algo macio, o necromante assustado olha para cima, ainda abraçado à Aeth que segurava os animais com toda sua força. O necromante vê o paladino segurando o cipó, bem na beirada do penhasco. Seus olhares se entrelaçam neste momento. Ambos que nunca tiveram a oportunidade de sequer conversar, estavam com uma agonia terrível cada um. Uma louca vontade de se abraçar. E felizes por se verem vivos. Com toda a volúpia, Goran segura firme o cipó. E faz um gesto para Aeth se segurar mais forte nele. Automaticamente obedecido. O gnomo olha para cima e vê os outros companheiros os ajudando. Seus olhos se enchem de lágrimas e o pequenino começa a chorar. Heidi lutava contra as forças das ondas para não ser jogada mais vezes para as pedras, quando vê Goran e Aeth sendo erguidos pelos amigos que ficaram em terra. Um cipó estava solto ainda, ele estava sendo segurado por Riccir. Heidi vê Trór se afogando, vai até o cipó solto, agarra-o e nada até o anão. Amarrando-o em sua cintura. Riccir usa toda sua força para erguer o gordo anão

Heidi e Grimm permaneciam em meio às ondas. Heidi ainda chorava pela morte de Aya. Enquanto era abraçada fortemente pelo capitão pirata. Não demorou muito até serem erguidos juntamente aos demais.

O olhar de Rey ao tentar olhar para baixo à procura de Aya foi comovente. Sozinho ele permanecia segurando o cipó na beira do penhasco. Com esperança da semi elfa aparecer e agarra-lo. Em silêncio ele chorava.
Num grande e enorme abraço grupal os demais estavam em prantos. Sob olhar desconfiado de Raz, que nem se lembrava da última vez que sentiu pena de algo, como estava sentindo pelo paladino. Em passos curtos, como se estivesse a relutar, o viajante vai até o Paladino, e toca seu ombro. Com a outra mão, ele toma vagarosamente o cipó da mão de Rey. E o larga em direção às pedras e ás ondas.
Cassandra não conhecia ninguém ali, mas estava emocionada com tamanha felicidade de todos estarem juntos.

Goran sabia da força que tinha o paladino. E se ele estava em prantos, estava para desabar. Ele era o líder do grupo. O necromante vai até o companheiro, chega em sua frente, abrindo os braços. Como se fossem grandes amigos, se dão um enorme abraço.”Eu não a conhecia mais.” Dizia Rey. O paladino chorava em silêncio. Goran estava preocupado. Haviam acabado de perder a única que sabia onde estava a coroa. E não queria dizer isso à Rey. Não sabia se aquela missão ainda poderia ser executada

Cassandra acendia uma fogueira. Deu roupas à Heidi.Todos se ajudaram. Felilog e Galdur estavam bem, apesar de molhados. Aeth estava muito triste, a morte estava novamente em seu redor. Constantemente estava tendo visões de sua família. Depois de rezarem por Aya, tinham de decidir o que fazer. Sentaram-se ainda de noite em circulo para entrar em consenso.

“- Precisamos saber quem agüentará seguir esse fardo.” – Começava rey. Ainda cabisbaixo e deixando escapar algumas lágrimas em meio a suas palavras

“Acho que falo em nome de todos, que não o abandonaremos meu amigo. Irei com você até o inferno se for preciso”. Bradava Riccir, olhando para cada um ali presente. A resposta do paladino foi um breve sorriso labial ao comentário do mago, que fora interrompido pelo comentário do pequeno gnomo:

“ – Todos estamos tristes. Mas não temos como vencer. Se formos andar por entre as montanhas iremos morrer. Não sabemos ao certo onde está a coroa....iremos morrer.” Se acovardava o pequenino
Neste instante Goran tira de sua bolsa um enorme livro. Que para o espanto de todos, estava seco como se acabasse de ter sido escrito e encapado. Cassandra sabia o que era aquilo, ela não se segura e diz:

“- O livro google. Não acredito. Ele existe mesmo....” eram suas palavras enquanto esticava as mãos para alcança-lo, mas segurada foi pelas fortes mãos de Cyenna. O necromante escrevia nele a palavra “Montanha de Gelo”. Logo um enorme barulho como se fosse de centenas de páginas sendo reviradas num livro começa a ser ouvido. E algo aparece. O livro estava aberto da forma que Goran o deixou. O necromante deu um pequeno sorriso e o mostrou a todos ali sentados. Na página estava um mapa. De várias montanhas, onde apenas uma delas era branca. Antes de qualquer comentário, Goran fala o segredo de seu livro:
“- Tudo que nele for escrito, é eternamente armazenado. Basta um palavra, uma frase ou qualquer dúvida, que se tiver sido escrito algo sobre este assunto, aqui irá aparecer. Todo portador deste livro sempre o enriqueceu de conhecimento, mágico ou não. Por este item, serei eternamente perseguido. Espero que o segredo dele se vá comigo. “ –Disse num tom firme e sereno. Antes mesmo do necromante fechar o livro, Rey fala em tom grave e firme
“- Para a montanha branca nós iremos. Temos uma jornada enorme pela frente, alimentem-se e durmam.” – Disse levantando-se e dando as costas a roda de aventureiros.
Alguns se entreolhavam, como se duvidassem das palavras do paladino. Menos Goran, que fechara o livro assim que Rey terminara de falar. O estudioso sabia a importância de apoiar o líder neste momento

“- Ouviram Rey. Vamos nos secar e descansar. Ao amanhecer teremos uma longa caminhada até as cordilheiras.”- disse Goran a todos, enquanto se levantava e ia em direção ao paladino.Seus pensamentos levavam a crê na ruína deste grupo. Mas se dependesse dele, nada disso iria acontecer

Rey arrumava algumas folhas de palmeiras, enquanto bebia alguns goles de água, guardando seu cantil em sua suja bolsa de couro. Não havia surpresa em ver o necromante se aproximar. Rey então senta-se, com os joelhos juntos, perto ao peito. Sua armadura estava desmontada. Seus cabelos longos e brancos estavam soltos, encobriam seus olhos, provavelmente vermelhos de tanto sofrer. O necromante pára, estava guardando seu livro e olhava para aquele guerreiro que antes via imponente.
“- Eles não querem, não é? Não querem continuar. Covardes! Muitos dos nossos morreram antes de você aparecer, Goran. Eu vou continuar nem que seja sozinho e...” – o Paladino era interrompido. Sua cabeça é tocada por uma das mãos do necromante, que senta-se ao lado do mesmo

“- Não são covardes rapaz. Só estão assustados. Passamos por um mal bocado no mar, vimos uma de nossas ser engolida viva na água. Fomos atacados por centenas de Orcs. Não é fácil. Temos ali dois desconhecidos, e um pequeno e estranho Gnomo. Eu mesmo mal vos conheço. Acredito que devamos nos conhecer esta noite. Rir juntos. Conheceremos a todos que irão morrer juntos nessa jornada.” – Em um impulso, Goran se levanta, ele estica a mão ao paladino, que a segura firme, sendo erguido pelo necromante. Os dois se abraçam. Ambos caminham, lado a lado até o grupo, que estava conversando baixinho envolta da fogueira. Ao verem o paladino junto ao necromante todos se silenciam. De longe os dois eram os mais fortes ali. Os mais respeitados. Rey e Goran explicam o que querem fazer. O grupo aceita. E assim passam uma noite quase inteira em claro, conversando, rindo e bebendo rum, sim, Grimm ainda tinham Rum em sua mala. Acabaram por adormecer, uma a um envolta da fogueira mesmo, pelo chão que estava cheio de orvalho da úmida noite que se estendia.

O primeiro a acordar foi Aeth, que sentia um forte calor no rosto, e incomodado resolveu se levantar, estava alto o sol. Por volta da hora da refeição do meio dia. Preocupado, ele acordou a todos. Estavam exaustos, cansados porém felizes. Diferenças foram resolvidas. Dúvidas tiradas. O grupo estava unido.

Em passos largos, todos rumam ao norte. Rumo às Cordilheiras Negras. Rumo á montanha de gelo. Mas com um sorriso de orelha a orelha. O paladino ia na frente, seguido por Goran. Os demais iam quase lado a lado. A vegetação era rasteira, possibilitando ao grupo andar junto sem problemas. Assim se passou cinco dias, cinco noites e uma manhã. No amanhecer do sexto dia, era possível ver ao horizonte as cordilheiras. O sol não raiava nos dois últimos dias. O sol estava encoberto por espessas e escuras nuvens negras. O semblante alegre do grupo se contrastava com a nítida imagem de trevas que reinava na região. Os aventureiros esperavam pelo momento que iriam enfrentar os perigos que aquela região abrigava.

Porém, para o azar de alguns que estavam cansados de não ter no que bater, como Trór, a caminhada até a base das montanhas fora tranqüila. A colina que estava mais fácil de ser escalada tinha cerca de trinta metros de altura. Parede rochosa. Cheia de marcas. Possivelmente já fora escalada antes. E por centenas de seres. Com um caminho praticamente moldado, os aventureiros a escalam. Durante cinco horas sem parar ele apenas subiram, passando por pedras e por fendas. Arrastando o corpo por entre as pedras, e praticamente beijando a terra que estava nessa encosta. Exaustos e ofegantes, assim todos se encontravam no topo da montanha. Sem coragem para olhar o que vos esperava, todos se deitam de costas no chão e de braços abertos. Muito esforço para pessoas muito abatidas e sem se alimentar de forma correta. Tudo acarretava no desgaste físico de todos. Os aventureiros temiam não conseguir enfrentar os perigos que poderiam ali aparecer. Rey toma coragem e fica em pé, anda alguns metros até a beirada que deveriam descer, tentando ver o que vos esperava. Porém, ao chegar em tal ponto, o paladino se joga ao chão. Seu rosto era de puro medo. Ele faz um gesto pedindo silêncio de todos, e os chama para onde ele estava.

O grupo se arrasta pelas pedras soltas e pelas marcas de pegadas que haviam no chão. Um a um vão se pondo lado a lado, ainda deitados ao chão, observando qual fora a visão do paladino. Suspiros e barulhos de engolidas são ouvidos facilmente. Não podia ser possível o que estavam a ver. Na base deste lado da montanha, uma grande praia se estendia ao leste, onde os aventureiros que estavam vindo de navio pretendiam parar. E após a praia, que não tinha areia fofa, estava um grande desfiladeiro, que levava por entre as outras montanhas. Entretanto o perigo que outrora já fora alertado, realmente existia. Dragões. Dezenas deles. Deitados e dormindo. Espalhados por entre a praia e o desfiladeiro. Os onze que estavam sob o topo da montanha estavam atônitos. Sem saber o que fazer. Rey e Heidi começam a orar. Felilog e Galdur desmaiam, para o desespero em silêncio de Aeth e Trór. Goran parecia se despedir de seu livro e seu cajado com o olhar. Cassandra se perguntava o que fazia ali. Grimm estava pronto para sair correndo em direção ao sul. Cyenna e Riccir se beijam, como se aquilo estivesse sendo guardado por tempo demais. Raz estava sorrindo, seus olhos fixavam-se no dragão vermelho que era o maior de todos ali.
Sem pudor, Rey começa a descer por entre as pedras. Levantando poeira. Ele é seguido por Goran e Heidi. Um a um os aventureiros descem junto dos demais. Trór ainda tinha a proeza de descer carregando galdur e Felilog nas costas. Aeth descia aos pulos, por ser pequeno e leve. Ao tocar o chão, todos param. Rey faz um gesto de silêncio total. Ele gesticula de devem segui-lo. E assim todos o fazem.
Em passos curtos, vão trilhando pelas beiradas a direção da entrada das montanhas. Os dragões se mexiam demais. Hora com as patas e hora com as caudas. As trilhas dos que seguiam atrás de Goran e de Rey sempre precisava ser modificada graças a grande movimentação dos dragões.
Momentos de angústia, por saber que todos ali poderiam morrer se acordassem os dragões. Por último Trór levava os animais nas costas, durante algumas mudanças de passos, o gordo anão acaba por pisar na calda do último dos dragões que estavam dormindo. Todos esperavam por Trór, angustiados já que o anão estava a carregar também Felilog e Galdur. Por ironia do destino o menor de todos acordava a maior criatura que existia nas terras do reino.

O dragão que fora acordado era um de escamas largas e brancas. Um branco tão claro que ofuscava os olhos. Enquanto o dragão chacoalhava a cabeça, Trór num momento de puro impulso berrava
“- CORRE NEGADA !!!!!!! "
O anão erguia os animais acima de sua cabeça e começa a correr em disparada em direção à entrada do Vale. Todos estavam atônitos com o tamanho que tinha o dragão. Cerca de vinte metros de altura. O animal despertado podia ver dezenas de pequenas criaturas correndo em disparada caminho dentro do Vale. O grupo começara a correr. Logo alcançam e ultrapassam Trór, que estava suando e bufando feito um búfalo enquanto corria. Para a surpresa dos aventureiros o dragão não os seguia, não havia barulho de bater de asas, não havia barulho de passos...a terra não tremia...todos olham para trás, e podem ver Raz se transformando num grande e enorme lagarto. Insignificante em comparação com o tamanho do dragão branco.
Heidi e Rey pararam, com o intuito de ajudar o meio lagarto, porém foram impedidos por Goran e Riccir. O grupo quase em coro dizia a eles, sem parar de correr em direção das outras montanhas que estavam além do vale

“ – Ele está fazendo isso por nós. Para que possamos terminar essa missão. Vamos honra-lo. “ Dizia Goran com a afirmação junto dos demais.
Raz neste instante avançava em direção ao dragão, golpeando-o com um soco e um golpe com a calda. O dragão sentira dor com os ataques do pequeno estranho. Entretanto a força do imenso animal era infinitamente superior às do lagarto. Com um golpe de cima para baixo com a pata esquerda dianteira, o dragão esmagava Raz vivo. O Meio Lagarto ainda agonizava ao chão quando foi congelado vivo com uma baforada do dragão, que acabou transformando a terra, que estava envolta do corpo de Raz, em gelo.
O grupo em desespero continuava a correr. Faltavam poucos metros para chegarem a umas cavernas






Parte II



Os heróis começavam a chorar. Estavam dentro de uma larga caverna, mas de entrada estreita
O dragão não é burro. Ele chegava até a entrada da caverna e começava a farejar e baforar. Todos se encolhem, tentando se defender do que poderia ser a última visão de todos. Neste momento, Cyenna pega o escudo mágico de Riccir, corre até a entrada da caverna, que era bem estreita, crava-o no chão, fincando-o com firmeza no solo. Ele fica virado para a parte de fora, onde estava Cyenna, dando às costas à entrada da caverna
Logo um urro acontece e um clarão surge na caverna. Tudo esquenta. E um berro imenso e agudo é ouvido neste momento, era Cyenna tendo o corpo queimado


Trór estava bem em frente e viu o fogo consumindo a guerreira lagarto
Os demais estavam atônitos. Se não fosse pelo sacrifício da amiga, eles estariam mortos.


Rey e Heidi estavam pasmos. Até mesmo Goran estava quieto. Aeth estava quase desmaiando.


Passaram horas ali, em silêncio, derramando lágrimas silenciosas em meio aquela visão horrorosa. Até que Goran foi olhar se havia algum sinal do dragão.
Ele havia voltado a dormir.
O escudo de Riccir é pego, ele estava intacto. Porém o corpo de Cyenna, irreconhecível. Todos saem cabisbaixos e ainda chorando, porém em silêncio. Não queriam mais que ninguém morresse ali.

Todos andavam para o Norte, seguiam o necromante, o único que sabia onde encontrar a montanha de gelo.
Dois dias e uma noite andaram, sem descansar. Os aventureiros estavam exaustos. Mas a visão da montanha de gelo abençoava os olhos de todos.


Correram à ela. Nenhum perigo haviam enfrentado além dos dragões. Rey estava pensativo. Mas nada disse, pensava ser algo de sua cabeça.



Todos pensavam em escalar, discutiam sobre essa possibilidade, quando Aeth, cansado, sentou-se sobre uma pedra negra. Instante este que uma parede inteira se abrira no pé da montanha. Uma fumaça saia de dentro. Era um ar podre e venenoso. Todos se afastaram. Esperaram o ar evacuar.


Rey e Goran estavam indo na frente do grupo, rumo caverna à dentro, e após o último passar pelas portas de pedra, ela se fechava. Todos ficam com medo. Tentam abrir as portas de pedra, mas sem conseguir sequer move-la. Não havia mais como voltar. A escuridão do local se interrompe com as fagulhas de raios vindas das mãos de Riccir. A caverna dava em uma grande e imensa escada de gelo envolta na pedra. Todos estavam com frio. A escada circundava toda a montanha por dentro, como se a montanha tivesse vindo a existir após a escada


Durante horas subiram seus degraus, a cada passo a temperatura ia baixando, mais e mais. Os mais fortes levavam os mais fracos. Estavam exaustos. Mas ao menos os perigos cessaram.A tensão batia o coração de todos. Estavam tão próximos de completar a missão. O problema era fazer o caminho de volta para a cidade de Grifindor. Demorou-se meses até poderem chegar aonde estavam, à custa de muito sangue amigo. O grupo que no começo se dividiu em dois, nunca mais se uniu novamente, provavelmente o general elfo e os outros, morreram.


Todos, ainda chorosos, observam aquilo que poderia ser a porta de entrada para a sala da coroa. No topo da escadaria, uma porta de gelo, haviam dezenas de Uruks congelados. Encima da porta havia escrito em dourado a seguinte frase, em língua anã
“ Existo até quando você tem vida,
se me perde não tem mais vida “



Era uma charada. E provavelmente quem respondesse errado estaria congelado. Nesse momento todos se calaram. E durante um bom tempo começaram a pensar, e a murmurar palavras. Quando Trór e Rey, junto com os outros, finalmente deram a entender que se trataria de Esperança.

A palavra foi dita pelo Paladino. Mas nada acontecera. Então Trór, disse a mesma coisa em língua anã. Um grande barulho, junto de uma fumaça branca começou a vir da porta de gelo. Aos poucos ela foi se abrindo.

Após a porta, estava um lugar enorme, uma grande câmara fria, com gelo dourado. Fruto do reflexo de cristais brilhantes presos no topo.

Um largo e enorme tapete vermelho levava até um pedestal, ficando no centro da câmara. Para os mais incrédulos, o tapete era quente. Restaurou todos os que estavam ali. Devolvendo a eles a esperança e a força uma vez perdida.

A coroa era toda em ouro branco, com rubis e outras pedras preciosas talhadas nela toda.

Em ouro dourado havia escrituras nela toda, mas um idioma incompreensível.

Ninguém sabia de fato os poderes da coroa. Estavam com medo.

O Paladino tentou pega-la, para tirá-la do pedestal. Porém levou uma descarga de energia tão forte que o jogou na parede, desacordando-o.

De imediato uma aura branca circula a coroa. E dela eis que surgem quatro espíritos, todos elfos. Apenas seus rostos apareciam, Goran sabia quem eram, e não conseguiu conter-se:

- Os aprisionadores de Arohan....

“ Nem mesmo o mais santo tem a bondade de toca-la.
Com o preço de uma vida ela daqui sairá.
E apenas uma pura alma poderá faze-la.
Tentem o nosso número e mortos estarão.
Temam seu poder, pois o mal ela controla.
O mal controla o mal.
Seu criador nunca será controlado, mas controlará
Se o mal a ela portar “




Aeth em vão tenta conversar com os espíritos. Mas é uma magia. Posta não na coroa, mas sim no Pedestal. Novamente pensando sobre as falas em coro dos fantasmas. Quem poderia toca-la? Se o Paladino, conhecido como Peregrino Santo não o fez.

Heidi? Aeth? Trór? Cassandra?



Impaciente, Cassandra tentou conjurar uma magia para retirar a coroa do Pedestal, mas uma força aumentada mil vezes, fez sua magia voltar-se contra ela, jogando-a para cima, e a cravando nos Rubis, atravessando seu corpo e a enterrando dentro do gelo.



Todos estavam atônitos. Ela não teve tempo nem de gritar. O barulho dos ossos dela se quebrando fazem Aeth tontear. O anão, que sabia que talvez ele pudesse tentar, viu Aeth ficar bravo e por a mão na coroa. Com ele aconteceu a mesma coisa com que aconteceu com Rey. O pequenino somente não desmaiou porque Goran o segurou.



Tentem nosso número, queria dizer que se tentassem e errassem quatro vezes, todos estariam liquidados. Foi o que disse Goran, ao ver Trór indo em direção ao pedestal. O anão, começava a chorar, e diz a todos ali:

- Foi um prazer senhores.

Ao tocar a coroa, o anão começa a gritar, urrar de dor, seu corpo era envolto por uma forte luz branca, que fazia com sua pele derretesse e seu corpo queimasse, até que apenas cinzas restaram.

A coroa cai do pedestal. Ela pinga e rola até onde estava Goran, que segurava nos braços Aeth.

Capitão Grimm estava travado de medo. Ele vira bons amigos morrendo por algo que nem sabia se era certo faze-lo.

Mais uma vez o grupo chorava. Quantos ainda precisariam morrer?

Rey desperta neste instante,aos cuidados de seu amigo Riccir e podia ver o necromante guardando a coroa dentro de sua bolsa. Que incrivelmente não demonstrou que a coroa estava nela. Só podia ser mágica.





Ao cair, a coroa era segurada por Goran, e uma grande e imensa porta se abriu nessa sala, diferente daquela a qual entraram, ela abriu para fora, deixando o ar renovado entrar.

Rey, Goran, Heidi, Aeth,Riccir, Grimm...apenas esses ainda restavam.



Saíram, e quanto notaram, estavam quase ao topo da montanha, numa grande área, que levava para o outro lado da cordilheira.





Neste lado os verdes das colinas reaparecem, lá ao pé da montanha, um mar de Orcs aguardava o grupo sair.

Todos se entreolham, os Orcs começavam a subir a colina, indo em direção aos cinco últimos aventureiros, ninguém ali tinha mais forças para lutar. Goran, tirou a coroa da bolsa e a pôs em sua cabeça, ordenando que todos abrissem passagem. De imediato fora ouvido. Todos os Orcs se ajoelhavam, e abriram um caminho por entre eles próprios.

O grupo sorria, parecia que a volta para casa não seria tão ruim desse jeito. Quando se preparavam para descer, Um dragão negro surgia sobre a montanha, e em cima dele, um outro ser.

Apesar de nunca terem os visto, sabiam que se tratava de Arohan e Salazar.



Antes de poderem falar alguma coisa, o dragão pula aonde estavam os heróis, jogando a todos ao chão. O mesmo virou a forma de elfo negro.



Goran, foi o único que não caíra. O necromante estava com um olhar diferente. E Arohan disse:


Sim Goran, mate o paladino. Agora!![/size]


Instantaneamente o Elfo Negro levanta os dois com sua telecinese e os leva até o topo da montanha. Onde Goran, ainda portando a coroa, começava a conjurar seus feitiços. Rey era forte, mas as magias de Goran estavam aumentadas graças ao porte da coroa. Heidi previu isso, ajoelhou-se imediatamente e começou a conjurar aquela magia que deixava os bons corações mais fortes. Fez isso a cada momento, até desmaiar.


O Elfo Negro, voava até o topo para ver a luta. Ordenou a Salazar que matasse a todos que ali estavam.
Foi uma injusta luta. Riccir era o único poderoso ali. Aeth estava com medo, e Grimm era apenas um pirata. Heidi desmaiada.


Aeth tentava jogar tudo que podia encima de Salazar, que nem se importava, com apenas um olhar, soterrou o com pedras o pequeno Gnomo, Galdur e Felilog.
Riccir investia contra o inimigo, enquanto Grimm tentava atirar em Salazar, mas sua armadura era impenetrável. O guerreiro do mar, foi então para o combate direto, com sua espada ele correu e atacou o estranho, acertando-o pelas costas. Feriu o maldito. Porém, o contragolpe foi demais para Grimm. Jogado com toda a força depois de um soco para dentro da parede da montanha.


A luta entre o paladino e o necromante estava avassaladora. Poderosa luta entre os dois mais fortes. Riccir e Salazar brigam como podem. Riccir é infinitamente mais fraco do que Salazar.
A batalha não dura tanto, Riccir é cortado ao meio. O Paladino vê a cena. E furioso invoca a sua maior magia e ataca Salazar. Matando-o na hora.
Infelizmente Rey ficou vulnerável a um próximo ataque. O necromante veio furiosamente para cima de Rey, ele estava pronto para decaptar o amigo. Porém algo fez com que o Necromante tombasse. Uma força puxou-o para o chão, fazendo com que se enterrasse com tamanha velocidade

Lá embaixo, o pequeno Aeth muito ferido, estava com as mãos esticadas. Ele salvara Rey. O necroamnte estava já sem a coroa.
Arohan ao ver seu servo morto. Seu mais poderoso servo morto. Ele com o esticar de suas mãos, atrái a coroa para si. Rey estava com uma aura branca. Ele estava bufando. Goran levanta-se da terra. O necromante estava furioso por ter sido manipulado.

Arohan pode ver os dois exalarem uma grande energia estranha. Um feixe de luz enorme saiu de cada um ali. Arrancado de cada um, inclusive os Orcs, um pouco de sua energia e de seus poderes.


Toda essa energia se concentra em um lugar só. Dela eis que surge Páratros. O minotauro de pelagem vermelha, que portava seu machado mágico. O Paladino derramava lágrimas de ódio.


Todos estavam fracos. Como poderia Páratros voltar à vida?
Arohan ri, e volta à sua forma de dragão, indo embora para além das montanhas. Ele gargalhava muito. Mas estava visivelmente enfraquecido. As tropas de Orcs assustados, fogem apavorados.


Rey desmaia.


Goran segura-o, enquanto Páratros começa a tentar entender o que estava havendo ali. Ele olha Riccir quebrado ao meio, e seu amigo Rey caído nos braços de um estranho pálido

Em sua cabeça Rey consegue ver o que houve. Seu deus tirou um pouco de cada um para dar a Rey o poder da ressurreição, dentro do coração do paladino, ele nunca se conformara com a morte do amigo, ainda mais sendo que ele foi o único a morrer até então, pelo bem do grupo.

O coração do paladino desejava ter seu amigo de volta. Tamanha foi à emissão de energia no combate com Goran, que O Paladino acabou atingindo um nível crítico de fé e acabou desmaiando.

Seu Deus ainda lhe disse que era o último dos paladinos sobre o planeta. Não era hora ainda de ele morrer



O paladino despertara nos braços de Goran, que estava junto de Páratros. Os três se abraçam

E logo lembram dos amigos lá embaixo. Aeth tentava sair debaixo das pedras, usando toda sua pequena força.

Heidi estava desmaiada, tamanha foi sua exaustão à ajudar Rey. Goran vê Riccir cortado ao meio...e fica sem acreditar. Tantos os que morreram

Um buraco na parede da montanha junto com um gemido, faz com que todos se atentem, Rey segurando Heidi no colo, e Goran segurando Aeth; do buraco eis que surge Grimm, todo machucado, ainda empunhando sua espada


Aeth chora pela morte de todos. E das pedras um movimento, Galdur e Felilog estavam vivos. Eles tentam fugir das pedras.



O grupo enterra Riccir lá mesmo.
Aeth, Páratros, Goran, Grimm, Rey e Heidi. Esses são os heróis que quase conseguiram salvar o reinado.
Todos vagam pelo lado Norte das montanhas e vão até a cidade de Grinfindor. Para dar a noticia de que perderam a coroa.

Em seus corações, a tristeza da perda de bons amigos. Uma mágoa que nunca sumirá e sempre estará em seus pensamentos, por mais que sejam bons seus futuros dias
Rey ainda tinha sua mão reconstituída com um material à ele desconhecido, ao qual doía muito com a presença do Lord negro. Mas com tantos problemas e dores maiores, passou despercebido. Cada passo para longe daquele lugar era acompanhado de dor e saudade, daqueles que lá ficaram, mesmo que a pouco tempo juntos, foi vivido momentos de muita emoção e grande lealdade. Talvez nunca mais encontrassem quem pudesse dar a vida por eles, portanto jamais deverão esquecer daqueles que morreram, para que essa missão tivesse um sentido e um final feliz. Eles não podem ter morrido em vão...

















Começa o Jogo no Mundo RPG ***
( Setembro de 2008 )

Introdução





O grupo andou por alguns meses ainda juntos. O espírito era o mesmo, vingar os mortos e avisar os reis que a missão fora um fracasso.Porém, de todos ali, o único que fora convocado para a missão era Rey, o paladino acompanhou a morte de vários companheiros nessa jornada sangrenta e injusta. Chegou até mesmo a duvidar do seu próprio Deus

O grupo chegou a uma pequena vila, ao Norte do reino. A vila estava em ruínas, não era para menos, afinal, o exército de Orcs e Uruks estavam espalhados por todo esse continente, saqueando, matando, pilhando

Todos decidiram permanecer por ali, tentar achar algum sobrevivente e carregar as bolsas com alimentos

Tão logo chegam ao meio da cidade e dão de cara com duas criaturas pra lá de estranhas, uma caveira com uma foice discutindo com um Minotauro vestindo armadura pesada e ensangüentado, mas o sangue não era dele. O grupo pára, observa um pouco e nota que não eram aliados, estavam se encarando, acreditando que a culpa da destruição da cidade fosse culpa do outro. O paladino entra em ação e acalma os ânimos.

As duas figuras eram Bonnes, a caveira ceifeira, um necromante que estava buscando uma forma de voltar á vida, sim, ele tinha se matado sem querer num experimento. O Minotauro se chamava Minos, era general de um reino que só as lendas diziam ser verdade, ele vinha de muito longe, com irmãos seus, para averiguar se era mesmo verdade que o mal se reunia para acabar com tudo no continente, acabou se unindo com alguns cavaleiros das terras selvagens, e ali estava, perdido de um príncipe aliado, e culpava a caveira por seu sumiço.

Todos prontamente se puseram a ajudar, enquanto Goran conversava com Bonnes, afinal, era raro encontrar um necromante vivo....e realmente era verdade

O grupo acha o príncipe, seu nome, Yolau, filho do rei de Hermes



Yolau convence a todos de que seu reino é seguro, e diz abrigar a seus amigos em seu castelo, e daria ao grupo uma escolta até seu destino, as terras de Salim, centenas de quilômetros dali, à Oeste.
Resumo:




ü O grupo chega no castelo e o Rei se espanta com o ocorrido. Nomeiam Minos General dos cavaleiros e dão a ele muitas armas e regalias.
ü O grupo briga, alguns não querem seguir Minos e querem ficar e lutar com o exército dos cavaleiros contra o mal.

ü O grupo se divide, Grimm e Páratros ficam. Yolau, Minos, Rey, Bonnes, Heidi, Goran e Aeth partem rumo à Salim.

ü Grimm e Páratros morrem na batalha contra os Orcs.

ü O grupo não sabe o que aconteceu com quem ficou para trás, provavelmente acreditavam que iriam morrer na jornada de volta até Salim.

ü Uma emboscada pegou o grupo de surpresa certa noite, uma matilha de lobisomens os ataca.

ü Goran e Aeth morrem na emboscada. Minos descobre que tem um sinto mágico, e começa a quebrar os lobisomens com as mãos, chocando todo mundo.

ü O grupo passar por cidades esmagadas pelo mal, vêem cenas que nunca vão esquecer, pessoas mortas, comidas provavelmente vivas, crianças e mulheres esquartejadas, pregadas por lanças nas paredes. Rey começa a perder as fé.

ü Encontram uma manada de Orcs acampados, próximos a uma cidade. O grupo os dizima sozinhos, alimentam um ódio enorme contra os inimigos.

ü O grupo chega na cidade e conversa com seu monarca que decide evacuar a cidade e partir junto com o grupo, que serviria como escolta para o povo.

ü Nova briga, Yolau e Rey brigam, pois escoltar um povo iria atrasá-los demais, e podia resultar na morte de todos. Mas o Paladino estava decido a ajudar a todos os inocentes. O grupo quase se separa novamente.

ü A jornada segue muito lenta, alguns perigos são abatidos pelo caminho, nada sem importância.

ü Algum tempo depois, chegam a uma outra cidade. Onde o povo iria ficar, não agüentam mais caminhar. O grupo fica e se explica para este monarca.

ü O grupo é alvo de um pedido: Teriam de ajudar esse povo a se proteger, mas para isso teriam de buscar ajuda nas cidades próximas, à eles é entregue um mapa do reino e apontado as cidades próximas. Rey aceita. Fazendo o grupo brigar novamente.

ü O grupo parte rumo as cidades.

ü É juntado um exército e fixado na cidade que recebeu o povo de outro reino.

ü O exército parte rumo ao Leste e o grupo volta a andar rumo á Salim.

ü No caminho, encontram Goran, nu, sentado, esperando.

ü O necromante volta porque fez um acordo com um demônio enquanto estava morto, este o devolveu sua memória antes de tudo começar. Goran entendeu o que ele tinha feito e descobriu porque era tão forte magicamente. O necromante sabia que já fora braço direito de Arohan, explica a história e todos ficam pasmos. Estavam diante de um sacerdote negro, muito poderoso, que estava preso a um corpo com amnésia. Sua morte o despertara. Ele também descobre que era Imortal. Fala ao grupo que há um item, fora o que Arohan usa. Um cetro feito pelos sacerdotes brancos, os Elfos. Este cetro deve ser fundido junto com a coroa que porta o Dragão Negro, para que ambas percam o poder. O grupo contava com uma nova esperança.

ü Partem animados e rapidamente para Salim.

ü Goran testa seu poder nos inimigos no caminho.

ü O grupo chega a Salim e é ovacionado. O povo acredita que eles cumpriram a missão. Todos reconheceram o Peregrino Santo, apelido de Rey que nem lembrava mais que tinha....

ü Em reunião com os reis de Salim, o grupo conta a verdade, e os reis se desesperam.

ü O povo é iludido a acreditar que está tudo bem

ü O grupo conta sobre o cetro.

ü Ao povo é dita a verdade. Todos querem á cabeça do grupo.

ü Os aventureiros iam partir atrás do Cetro, mas os reis pedem que o grupo seja batedor do povo até Trór, reino ainda livre das Bestas. Os reis dão ordem à vários cavaleiros que partem a todas as cidades de Salim, ordenando sua retirada imediata para Trór, sem pedir permissão aos seus governantes.

ü O grupo aceita, afinal, pelo que Goran sabia, o cetro estava em Trór, mas não sabia aonde.

ü Durante a tarefa, o grupo enfrenta algumas manadas de Orcs e Uruks.

ü Certa noite encontram uma carruagem tombada na estrada, com uma mulher gritando por socorro, era uma emboscada.

ü Goran é seqüestrado por um mago que controlava Golens.

ü Os Golens são destruídos, mas quase resulta na morte de todo grupo.

ü Yolaus morre, mas Rey recupera sua fé, e faz um milagre, ressuscita o príncipe.

ü O grupo enfim chega à Trór, numa cidade perto da fronteira, chamada Gondolar. O grupo avisa o monarca do que aconteceu, e este aceita que o povo de Salim se abrigue em sua cidade. Mas pede que o grupo fique e espere o Rei de Trór, que estava para vir.


Sob o Domínio das Trevas

Parte III

Enfim a Esperança... ( Fim do Jogo no Mundo RPG – Novembro de 2009 )


*** Começa o Jogo no Vampiros do Brasil ***
( Abril de 2010 )
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MensagemAssunto: Re: Resumão da Campanha   Resumão da Campanha Icon_minitimeTer Jan 08, 2013 1:17 pm

Nossa...simplesmente voce achou uma Relíquia.
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MensagemAssunto: Re: Resumão da Campanha   Resumão da Campanha Icon_minitimeQui Out 24, 2013 10:10 am

o jogo vai retomar?se for...meu persona(um midori) pode jogar?
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MensagemAssunto: Re: Resumão da Campanha   Resumão da Campanha Icon_minitimeQui Out 24, 2013 10:35 am

Esse jogo acabou, meu velho. Existe um outro "A Ascensão do Bem", que é a continuação deste, anos e anos depois. É o que está ativo, no momento.
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MensagemAssunto: Re: Resumão da Campanha   Resumão da Campanha Icon_minitimeQui Out 24, 2013 7:51 pm

huum...sabe s há vagas?
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MensagemAssunto: Re: Resumão da Campanha   Resumão da Campanha Icon_minitimeQui Out 24, 2013 9:12 pm

No "Ascensão do Bem"? Acredito que sim... o Kleiner tá sempre aceitando novos jogadores. Manda uma MP pra ele e vê se rola.
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MensagemAssunto: Re: Resumão da Campanha   Resumão da Campanha Icon_minitime

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