Prólogo.
Jason Silver.
Um pouco antes de tudo isso.
Desde o começo eu ja sabia que tinha alguma coisa errada.
Sabe, quando aquele incomodo no seu intimo, que você sente, mas na maioria das vezes nem dá importancia? Pois é...deitado na areia, oculto por uma moita, no meio de um deserto no Paquistão, essa sensação ainda me atormentava, desde a noite passada, quando nos fora dado os comandos da missão, mas mesmo assim eu continuava a ignorar. Tentando me concentrar nos objetivos a minha frente.
Basicamente, nos fomos enviados para achar algo que o inimigo (alguns extremistas de alguma religião, agora não me lembro muito bem) chamavam de "o canal", e aparentemente, isso estava passando planos dos nossos aliados para eles, esse "canal" estava escondido dentro de um bunker, guardado por alguns homens armados com as tipicas aks-47.
Após nosso atirador de elite ter dado a confirmação de que havia chegado ao local indicado, recebemos confirmação para ataque, um dos nossos não parava de rezar alguma prece que eu não dei muita atenção e quando nosso comandante mandou-o calar a boca, nosso atirador derrubou alguns de longe enquanto invadiamos o bunker, derrubando um a um os que estavam la dentro. Aparentemente era uma surpresa imensa para os mesmos que alguem tomasse conhecimento do local, ou ate mesmo ousasse ataca-lo sem que o tal do canal avisa-se-os.
Foi nessa hora que aquela sensação incomoda tornou-se mais forte: Porque o canal, que havia revelado ate mesmo quantidades exatas de tropas para o inimigo, não havia revelado nosso plano de invasão?
Chegamos ate um corredor, onde o inimigo começou a defende-lo ferrenhamente, aparentemente havia algo precioso la que não queriam que nós tivessemos acesso.
Conseguimos avançar até uma grossa porta de chumbo, uma placa de madeira adornava em cima com os seguintes caracteres:
القناة.
Um dos inimigos adentrou a sala e se preparava para atirar em alguma coisa, quando eu acertei-lhe um tiro na cabeça.
Na hora em que o homem tombou, e eu vi no que ele ia atirar, aquela sensação de mais cedo se tornou mais evidente.
Nós achamos "O Canal"
Amarrada em grossa correntes, uma menina, bem mirrada, era presa a parede, de uma forma bastante medonha.
Porem o mais estrenho, era o fato dela, apesa das pernas magras e das pesadas correntes, estava em pe, a nossa frente, rindo.
O momento de em que ficamos antonitos foi suficiente para um dos que estavam ferido la atras, se levantar e aperta um botão na parede. O desgraçado havia chamado reforços.
-Moço...você tem que ir embora...me deixe aqui...ele vai voltar a qualquer momento...por favor, me deixe aqui..antes que ele...
-Acalme-se, logo logo eu vou te tirar...
-O senhor não ta entendendo! Ele vai vir novamente, você tem que...tem que...HAHAHAHAHA TOLO!
A expressão da menina mudou, tornou-se algo completamente...maligno...
-TODOS VOCÊS VÂO MORRER! HAHAHAHAHA NÂO HÀ COMO ESCAPAR!
Nisso ela novamente abaixou a cabeça, e sua expressão voltou a ser assustada e triste, porem sua voz saiu mais fraca, quase um miado:
-Moço...ele que conta tudo...é horrivel...por favor...me livre...
-O que aconteceu aqui? o que foi isso?
-Ha um livro na gaveta daquela mesa...la você tera todas as respostas que prescisa...agora...vá...antes que algo pior aconteça...
-Mas eu não posso te deixar aqui...
Num movimento rapido, ate mesmo para mim, ela pegou uma das granadas que estava presa ao meu cinto, tirou o pino e destravou.
-Me Desculpe...
Eu so tive tempo de me jogar atras de uma mesa, enquanto pedaços da menina voavam pela sala.
"Mas o que foi que acabou de acontecer aqui?"
-Jason! - era o atirador - Reforços inimigos chegando, caiam fora dai!
Ainda aturdido com tudo que havia acontecido, arrombei a gaveta e peguei um estranho livro, escrito a mão la dentro. Levei escondido comigo, não mostrei a ninguem nem contei a ninguem o que havia acontecido lá.
Minha vida havia mudado, a partir daquele momento, eu descobriria o que havia acontecido com aquela menina, e tudo o que eu acreditava(ou não acreditava) havia se transformado.
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Fim do Prólogo =+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=