OLIGOV - O ARQUEIRO DO REI

Ao perceber que um deles se aproxima seguro mais firme o hobbit para que eles percebam que não estou de brincadeira. Meus olhos percorrem rapidamente todo o espaço a nossa volta, para verificar se há mais algum deles escondido.

Com a voz baixa, porém firme digo a Makarius: - Vá para nossa carroça e fique lá...logo estarei a teu lado...

Olho de cima para o hobbit que se aproxima e não consigo determinar se o que está falando é verdade ou mentira, com isso fico receoso em acreditar neles e, além do mais, estão em vantagem numérica e conhecem o lugar melhor do que eu.

Com a voz firme e seca digo ao gorducho: - No momento estamos ocupados e não podemos perder tempo, mas irei lembrar de vocês e mandarei mantimentos a seu povo, tem a minha palavra.

- Estamos indo para Floresta Greenstone, sabe dizer se estamos muito longe?!

- Quem nos expulsou foram Orcs...como veem, não representamos resistência nenhuma...Nosso povo foi massacrado, devorado, e poucos de nós fugimos. pelo que falam, uma fortaleza se ergue em nossa vasta e verde terra...

Todos tem um semblante abatido e triste.
Ainda mais quando o pequeno caminhava na direção de Oligov.

- Os Orcs estão por todos os lados meu senhor....nossas terras eram próximas a Greenstone..e lá não é seguro...o senhor caminha ao suicídio.

Um outro pequenino vos fala:
- Senhores, por clemência...podem nos dar um pão para dividirmos? Tem dois dias que não comemos....Como podem notar, nada mais brota e aflora nas terras do Reino....

As palavras dos pequeninos me deixam intrigado, os orcs estão muito próximos às terras humanas e isso não é nada agradável. O povo não sabe disso e, é bem provável que os líderes também não saibam.

Mesmo sabendo que o caminho é perigoso e hostil tenho que seguir em frente e não posso perder tempo com interrupções no meio do caminho. Porém esses hobbits realmente estão passando por um mal momento e, posso ajudá-los com comida.

- Irei dar comida a vocês, porém iremos precisar de um guia para chegarmos ao nosso destino, e, pelo que falaram, a terra de vocês é próximo de onde estamos indo, portanto, gostaria de um de vocês para seguir em nossa carroça. Terá comida, bebida, local para dormir, porém pouca segurança. O que me dizem?!

Ao término das palavras já estou subindo em meu cavalo que está preso no fundo da carroça e volto a falar:

- Makarius, leve um dos pequeninos a seu lado na carroça. Eu irei no cavalo e aproveito para observar o que há a nossa volta.

Quando Oligov montou o cavalo e Makarius desceu para ajudar um deles a subir, todos começam a brigar e se empurrar, porque todos queriam ir.

dava para ouvir algumas frases:

- Você é covarde.
[color=#cc99cc]- Você não sabe nem andar na estrada.
cc9933]]- Eu que vou, eu que cuspi nele primeiro a zarabatana
- Saiam da minha frente
- Eles tem comida, sai dai.


Bem típico de Hobbits....e agora?

Percebendo que eles são muito indecisos começo a trotar calmamente e faço sinal para Makarius acompanhar, somente assim eles irão se decidir em quem irá conosco.

Após me distanciar um pouco digo: - Estamos indo embora...decidam agora quem irá nos acompanhar e venha...

Todos começam a entrar na carroça pela parte de trás....

Assim que percebo que todos estão entrando pela parte de trás cavalgo até lá e aponta o arco a eles e começo a puxar sua corda invisível, e com a voz firme e olhar amedrontador digo:

- Saiam todos. Quem irá é o barrigudo aí, que conversou com a gente. Sejam rápidos e sigam o seu caminho. Peguem um pouco de comida e partam...

Ao término das palavras fico ali esperando eles descerem para seguirmos nosso caminho apenas com um hobbit.

Eles dessem assustados, pegam comida e pulam da carroça.
O barrigudo fica paralisado.
- Não me mate senhor.... - disse se jogando aos pés de Oligov.

A carroça vai se afastando dos que ficaram.
Andam por muitas horas sem parar.

O Hobbit vai instruindo seu caminho.

Anoitece.
É uma noite fria. Com uma névoa densa.
Os cavalos parecem nervosos.

O Hobbit então sussurra a si mesmo...
"A floresta negra....pelos deuses"

Ainda bem que os hobbits desceram e seguiram o seu caminho. Não ia ser nada bom que eles continuassem conosco, pois temos de ser rápidos e sorrateiros, qualquer barulho pode atrapalhar nossa empreitada.

O barrigudo aponta a direção que devemos seguir até comentar algo sobre a Floresta Negra. Nunca tinha ouvido falar nesse lugar, mas os cavalos estavam inquietos e isso não é bom sinal, ainda mais a noite e dentro de uma floresta.

Prontamente decido parar e com a voz baixa digo:

- Não é bom seguirmos pela floresta durante a noite, ainda mais com os cavalos inquietos, podem chamar atenção de alguma criatura.

- Vamos parar por aqui mesmo. E não iremos fazer fogueira nem barulhos.

- E hobbit, qual o seu nome e por que demonstra medo perante essa floresta?

Ao término das palavras desço do cavalo e o levo até a carroça, faço um leve carinho e tampo seus olhos para que possa descansar.

Finalmente aqueles pequenos saqueadores decidiram o que fazer e levaram consigo boa parte das provisões que carregavam, fazendo com que Makarius fosse inicialmente dentro da carroça, conferindo o que ainda havia restado para tentar calcular quanto tempo aquilo iria durar e o trabalho que teriam para repor.

Entretanto, conforme iam avançando e a noite caindo, foi até a frente, procurando prestar mais atenção ao redor do que da última vez, tentando ficar atento a tudo, principalmente na inquietação dos animais, um péssimo sinal...

- Acho melhor, não quero arriscar dar de cara com outro grupo como esse...

Zombou um pouco ele, visto que os hobbits trouxeram um prejuízo grande pra eles... Sem muitas opções, Makarius procurou disfarçar como pôde a sua face com seu capuz e ativou seu olhos para tentar ver no escuro com mais nitidez, procurando se colocar dentro da carroça em uma posição que pudesse ver de onde partisse um ataque, tentando ficar mais alerta do que antes...

As palavras do hobbit foram interessantes, pois consegui perceber que ele conhece muito bem a região e pode nos ajudar nessa empreitada. E ainda bem que o meu primeiro objetivo está próximo de ser alcançado, o problema será adentrar e reconhecer o seu líder. Mas isso será tarefa para o próximo dia. Agora é o momento de descansar.

Quando ele fala o seu nome o respondo:

- Prazer, sou Oligov...e tenho um serviço para realizar nessa cidade fantasma, na cidade dos anões e dos elfos também. Espero que você possa me ajudar.

Com o arco em mãos me aproximo de Makarius e digo:

- O primeiro turno da guarda é meu, pode descansar.

Makarius apaga dormindo com a espada em mãos.
De tão cansado ou por conta do esforço que fez para não deixar aquele veneno não fazer efeito em seu corpo, Makarius ronca como um urso.

O Hobbit começa a preparar uma fogueira.
- O senhor não prefere comer um coelho cozido ao invés dessa ração? - disse o pequenino à Oligov.

O ronco do rapaz é irritante, ainda mais nesse lugar onde devemos manter silêncio para não sermos descobertos. Mas ele havia sido envenenado e poderia ser o veneno saindo de seu corpo. E prefiro que no próximo dia ele esteja em condições de seguir viagem e me ajudar na empreitada, pois se simples hobbits o derrubaram, o que anões, orcs e elfos podem fazer a ele?!

Quando o hobbit pergunta sobre o coelho cozido viro-me para ele rapidamente e o vejo iniciando uma fogueira. Com muita habilidade e rapidez começo a jogar areia onde iria fazer o fogo e digo, repreendendo-o:

- Nada de fogueira. Precisamos de silêncio e proteção. E o escuro é a nossa melhor proteção. Iremos ficar somente na ração hoje. A melhor alimentação que podemos fazer é na hora do almoço, o restante do dia nos mantemos a base de água e ração.

Assim que termino de falar dou um leve sorriso a ele e digo:

- Vou olhar os arredores...

E com o arco em mãos caminho lentamente, mas prestando atenção a tudo que esteja em volta da carroça. Procuro por uma árvore e fico lá em cima observando o terreno.

*Dormindo como um urso*

teste de vitalidade pra nao dormir na arvore

O membro 'Kleiner' realizou a seguinte ação: Dados

'd20' :

Resultado : 16

Oligov dorme, acabou se aconchegando demais ...o arqueiro dorme.
Estavam todos a merce da sorte.

Depois de horas, Makarius abre o olho....estava frio. Uma noite gelada. Um fraco vento arrepia sua pele.
Olha para o lado, o guia permanecia ali.
Mas nem sinal do Oligov. Olha rapidamente para a carroça, e ela estava ali...há pequenos barulhos no mato....mas nada alarmante.

Oligov por sua vez se desequilibra da árvore, quase cai do galho.
Acorda assustado mas em silêncio.
Olha e vê que Makarius estava acordando....e escuta alguns gravetos e arbustos mexendo na mata....

Ao acordar me desequilibro, pois me assustei por ter dormido e não ter realizado a devida a proteção aos dois, conforme havia prometido. Mas logo percebo que estão todos bem, porém há uma certa movimentação na mata próxima, portanto, empunho meu arco e fico a procurar por intrusos no local.

Teste de Procurar

Goran Pandev efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

5

Oligov vê alguns vultos na mata....parecem...seres bem pequenos e como está muito escuro não consegue ver com certeza o que são....mas animais não são...há algo os espreitando.

Utilizando minha habilidade, meu olho ladino e minha furtividade, procuro me movimentar silenciosamente pelas árvores, com muito cuidado para não ser descoberto, pois tinha que descobrir o que os espreitava. Contava que Makarius acordasse e percebesse a aproximação desses estranhos para que possa ajudar.

Simplesmente do mato surge um meio-lagarto vermelho com uma foice na mão e berrou:
- EI! Arqueiro que solta relampagos e cara medonho com olho colorido! Somos só caras nada ameaçadores que querem conversar sobre os hobbits! Juro que não pretendemos machucar ninguém...ahn...se forem animais e orcs da floresta fiquem livres pra ficar exatamente onde estão!

Makarius da um pulo de susto....e Oligov vê claramente o estranho..

Ao ver o meio-lagarto vermelho berrando para se apresentar, dava para entender que não estava com medo e que queria se revelar, não tinha a intenção de se manter nas sombras, porém ainda há mais seres junto com eles, e isso não é nada confortável.

Porém ele está interessado em conversar sobre os hobbits, mas o que eles ainda querem?! Esta é uma pergunta que a resposta só terei após a conversa.

Vejo que o sujeito possui uma foice em sua mão, e pelo modo como se apresentou não está muito preocupado com sua defesa, com isso, atiro uma flecha de relâmpago na foice, com força o suficiente para que a mesma vá para o chão e ele fique desarmado. Logo em seguida fico a apontar outra flecha a ele e com a voz firme digo:

- Se não quer confusão então não se importou em ser desarmado...

Uma flecha de relampago joga sua foice no chão, o homem lagarto solta um sorriso maroto ao ver que seu chamado nada discreto funcionou.

- Ok...só por que você pediu com a educação de uma ogra mal comida. Vejo que é um homem ocupado então vou direto ao assunto. Segundo esses mini humanos que eu totalmente encontrei agora, vocês sequestraram o amigo deles, e tudo só por estarem se defendendo por eles estarem tentando assalta-los! Como ousam tentar proteger suas próprias vidas! *Diz em um tom obviamente irônico*

- Mas falando sério. Estou supondo que o hobbit que dorme como um bebê do lado do seu amigo está obviamente aqui por vontade própria, e o fato de vocês terem matado dois dos amigos deles é assunto de vocês e dos hobbits, o que tenho certeza que foi um tudo um grande e sangrento mal entendido, e que ALGUEM não contou a história inteira! *Olha para o hobbit que contou o que aconteceu com uma bela dose de raiva que logo depois volta ao sorriso malandro de sempre* - Na verdade to mais interessado em perguntar sobre o melhor jeito de entrar na cidade dos anões...e também em sentar perto da sua fogueira e polidamente beber toda sua cerveja e ouvir a história hilária sobre o que diabos estão fazendo aqui por que sinceramente to cansado pra caralho e com fome o suficiente para devorar um cavalo pelo casco...metaforicamente falando, prefiro frango...ou coelho ou qualquer coisa que não seja humanos, ouvi que vocês dão indigestão.