O Retorno... e de Volta Outra Vez - Zordan & Nyneve

Zordan ainda não ficava à vontade ao lado da meio-elfa, de modo que durante o percurso que fizeram a sós o guerreiro nada falou. Ouvia apenas o barulho ritmado dos anéis de sua couraça tilintando, e de sua bainha rangendo sob o peso reconfortante da espada longa. Sentia paz, a despeito das circunstâncias precárias que assolavam aquele lugar.

Quando finalmente avistam Sarp, o homem começa a falar. A Zordan pareceu que ele seria capaz de falar por dias, sem nunca cansar.

- Não creio que eu esteja à altura de descobrir nada, já que não possuo conhecimentos em medicida. Mas Lady Nyneve pode responder se obteve algum indício de solução ou não.

Olha de esguelha para a clériga, esperando que ela se pronuncie. Talvez naquele momento Zordan obtivesse dela alguma informação.

Ao começarem a caminhar Nyneve estava um pouco absorta em seus pensamentos, tentando fazer razão dos acontecimentos na casa de Liz e Tio Manco para que pudesse falar com Zordan sobre. Quando estava prestes a abrir a boca eles se deparam com Lorde Sarp. Ao serem apresentados à Lady Estspirit, ela faz uma pequena reverência.

Arvedui escreveu:

- Não creio que eu esteja à altura de descobrir nada, já que não possuo conhecimentos em medicida. Mas Lady Nyneve pode responder se obteve algum indício de solução ou não.

Nyneve não pôde deixar de achar graça ao ser chamada de Lady, mas ao se pronunciar tentava se pôr um pouco mais austera, vide a seriedade dos fatos.

- Temo que ainda é cedo para tirar conclusões. Tudo que sei de relevante foram dados a mim pelo próprio Lorde Sarp: a doença começou entre os mineradores que logo se espalhou por seus familiares... Os sintomas eu pude conferir por mim mesma e são preocupantes... - ela faz uma breve pausa como se estivesse considerando algo e diz -Me intriga que Tio Manco, não parece ter tido contato com nenhum dos mineradores nem com as minas. Parece ter contraído a doença após pescar no Rio Wyvernflow... Saberia dizer se o rio tem alguma conexão com a caverna? -pergunta voltando-se ao Lorde.

Zordan escreveu:

- Não creio que eu esteja à altura de descobrir nada, já que não possuo conhecimentos em medicina.

- Não diga isso, Amigo! Se tem coragem e disposição, já tem metade do problema solucionado! - Responde

Nyneve escreveu:

Me intriga que Tio Manco, não parece ter tido contato com nenhum dos mineradores nem com as minas. Parece ter contraído a doença após pescar no Rio Wyvernflow... Saberia dizer se o rio tem alguma conexão com a caverna?

- Caverna? Sim, a pedreira! Ela fica ao norte, não muito longe da cidade. É para lá que vão agora? - Responde

Isso tudo enquanto foram pegar Agouro. Chegando no local, tem uma fachada onde se lê: "Cavalos comprados, vendidos, medidos e embarcados". O local consiste de um conjunto considerável de piquetes e estábulos. Tem uns guardas fazendo patrulhas e uma dúzia de pessoas cuidando dos animais. Vocês vêm uma criatura muito exótica, mistura de potro com águia, totalmente branco. Parece chucro, pois refuga o tempo todo e nega-se a colaborar.

Citação :

Se quiserem, podem fazer um teste de Conhecimento Natureza/Conhecimento local

Sarp grita do lado de fora:

- Sendever!

Um homem alto e esbelto com pele morena e cabelos castanhos vem ao seu encontro. Quando abre o portão, podem ver seus olhos marrons. Ele diz:

- Pois não My Lord?

- Sendever, este jovem aqui, Sr. Zordam, veio buscar aquele belo garanhão. Ponha os gastos que teve com ele na conta deste gordo barbudo, sim?

- Como desejar, My Lord.

Então ele faz um sinal para um dos ajudantes e este traz o cavalo.

- Este animal, é realmente uma jóia rara. Tenho prazer em conhecer pessoas que cuidam tão bem de seus companheiros. Eu humildemente ofereço meus serviços e conselhos se o Senhor precisar - diz se curvando.

Sarp agradece, e o homem fecha o portão. Ele diz baixinho:

- Amigo, este turrão tomou a liberdade de pedir à Lady Estspirit para catalogar a linhagem de sua montaria. Apenas para fins... históricos.

Citação :

Off: se quizerem, podem fazer um teste de sentir motivação.

Então ele vai caminhando para a avenida principal.

Citação :

Estão livres para (inter)agir

Sarp escreveu:

- Não diga isso, Amigo! Se tem coragem e disposição, já tem metade do problema solucionado!

Zordan apenas maneia a cabeça. Não estava realmente em disposição para gracejos. A viagem fora cansativa e, desde que chegara àquele local, ainda não evoluíra um passo sequer naquilo que considerara sua primeira missão como cavaleiro (embora não o fosse de fato).

Observa enquanto Nyneve e Sarp encabeçam sua conversa, sem realmente se interessar por participar, nem mesmo quando um belo animal apareceu. O humor do guerreiro não estava exatamente dos mais amistosos.

Arvedui escreveu:

OFF: por conta do desinteresse do personagem, explicitado no post, deixo de fazer o teste de conhecimento, de modo a simular que Zordan simplesmente não teve a iniciativa de agir

Quando Zordan vê seu cavalo de volta, seu coração desanuvia-se. Agouro fora, de fato, bem cuidado, e o orgulho por possuir um animal daquele porte afastou, momentaneamente, o aborrecimento da mente do guerreiro.

Sarp escreveu:

- Amigo, este turrão tomou a liberdade de pedir à Lady Estspirit para catalogar a linhagem de sua montaria. Apenas para fins... históricos.

- Hum... fins históricos? Conte-me um pouco mais sobre isso, senhor, se não lhe for incômodo

OFF:

Sentir motivação:

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18

Citação :

- Caverna? Sim, a pedreira! Ela fica ao norte, não muito longe da cidade. É para lá que vão agora?

-Pretendo sim ir à caverna, mas agora tenho assuntos a tratar no Santuário de Silvanus no Bosque de Deus, mas sinto que isso entediaria ainda mais o senhor Zordan. - diz Nyneve que notou o desconforto do rapaz desde a casa de Liz e Tio Manco. Voltando-se pro rapaz diz -Gostaria de ir direto para a caverna de minério? Parece que foi lá que a doença começou. Eu reamente preciso ir ao santuário o quanto antes para mandar uma mensagem a meu pai, talvez os druidas e clérigos de Silvanus possam saber algo da doença também. Assim que terminar lá eu posso ir ao seu encontro na caverna. O que achas?

Ainda tinha esperanças de encontrar comida no santuário pois fazia suas rações de viagem tinha acabado e Nyneve não tinha comido nada naquele dia ainda. Porém, isso ela não tinha coragem de falar.

Chegando no local Nyneve fica muito curiosa com aquela criatura branca. Enquanto os homens conversam ela observava o animal.


Teste de Natureza +4

Gregory Ioriss efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

11

Para Nyneve:

- My Lady, o Templo de Silvanus está em ruínas desde o tempo no qual os Deuses andaram por Faerun... Entretanto, há um druida Orlenstar Thirlthorn que mantém aquele local conservado como se fosse a tarefa da vida dele! Talvez ele os ajude.

Na estalagem, O vislumbre daquela criatura exótica te fez remeter a histórias que sua mãe contava na sua infância:

Em nossa Terra - ela dizia - Encontro Eterno, Existe uma Rainha Alada - Yathaghera; é magnífico vê-la sobrevoar as montanhas como se distribuísse suas bênçãos a cada bater de asas. Sua crina resplande ao receber o calor de Lathander, e seu porte majestoso inspira-nos à todos. Ela raramente desce ao solo, mas seus filhos, os pegasi, são corajosos e impetuosos o suficiente para o fazerem. Eles podem ser vistos em qualquer floresta sadia, e dizem que defendem as criaturas de invasores mal-intencionados pois têm um "faro" para descobrir o o que há no coração de quem se esconde atrás de máscaras... Muitos mal-feitores inadvertidamente sequestram os ovos dos ninhos, para constituir riqueza vendendo-os. Nem todos sobrevivem... Fim do Flashback.

Para Zordan:

Seu tino investigativo te diz que ele está se valendo de alguma informação que você deixou passar sobre Agouro; Sente, pelo tom de voz, que o epíteto "Amigo" que se refere à sua pessoa, na verdade se converteu em pretexto para lograr algo de você, algo muito - mas é muito mesmo - valioso, e de forma bem sutil, visto a facilidade que aceitou, logo na chegada à cidade, as sugestões que lhe dera. O brilho dos olhos dele revelam a satisfação que teve em suprimir a real intenção, de ter perpetrado sua intimidade e traído sua confiança. O sorriso dele te deixa muito desconfiado, mas ao mesmo tempo, a expressão corporal dele te revela uma postura determinada, como se fazer essas coisas com recém-chegados fosse muito natural...

Agouro começa a cheirar seus equipamentos, suas mãos, seu pescoço, cabelo... dá uma fungada na sua testa. Depois disso, ele vai SOZINHO para trás de você. E balança a cabeça. Nisso, sua companheira em missão solicita sua atenção:

Nyneve escreveu:

-Gostaria de ir direto para a caverna de minério? Parece que foi lá que a doença começou. Eu reamente preciso ir ao santuário o quanto antes para mandar uma mensagem a meu pai, talvez os druidas e clérigos de Silvanus possam saber algo da doença também. Assim que terminar lá eu posso ir ao seu encontro na caverna. O que achas?

Citação :

Estão livre para (inter)agir.

Um estalo na mente de Zordan. De repente, sua postura modificou-se. Estava mais afeto aos combates com espadas, mas sentiu que ali se travava um combate com palavras e intenções. A insistência do homem acerca da nobreza de sua montaria, da pureza da linhagem, do valor monetário... tudo isso estava começando a saturar o guerreiro. Admirava o cavalo como um bom e belo animal de batalha, além de um companheiro de viagem - com quem, inclusive, conversava durante as longas jornadas solitárias. Não pensava em termos de linhagem, de renda ou de status.

- Esse filho da puta está tentando me passar a perna.

Virando-se para Nyneve

- Bom, eu gostaria de ir à caverna, mas acho que devo ficar a seu lado. Posso fazer-lhe companhia e, ao mesmo tempo, coletar alguma informação relevante para levar de volta a Suzail. - virando-se para Sarp, olhou fundo nos olhos do homem, mas manteve o tom de voz - Trabalho em primeiro lugar, senhor. O estudo sobre a linhagem de Agouro terá de ficar para depois.

Quando o cavalo aproxima-se, Zordan faz-lhe um afago no pescoço, mantendo-se perto dele, fazendo força para não levar a mão ao cabo da espada.

Após relembrar as histórias que sua mãe contava, Nyneve estava intrigada com a presença de um pegasus naquele local.

Arvedui escreveu:

- Bom, eu gostaria de ir à caverna, mas acho que devo ficar a seu lado. Posso fazer-lhe companhia e, ao mesmo tempo, coletar alguma informação relevante para levar de volta a Suzail.

-[color=#008080] És muito gentil! Prometo tentar não te entediar muito.... [color] - antes de partir Nyneve ainda queria inquerir ao Lorde, então volta-se ao mesmo. - Alías, Lorde Sarp. Já que estamos falando de animais fabulosos. Como que um pegasus veio parar aqui?

A moça tentava se aproximar do belo animal, tentando acalmá-lo naquele ambiente que lhe parecia hostil. Enquanto dava alguns passos em sua direção, ela sussurrava uma prece para Eldath.

"Donzela das águas calmas, derrame sobre essa criatura a sua paz, acalente-a em sua tranquilidade cristalina, pois sinto que seu espírito sofre, e como andarilha de seu caminho, sinto-me na obrigação de protegê-la de toda e qualquer angústia."





Teste de Adestrar Animais 1+1 (Orientação)

Gregory Ioriss efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

7

- Trabalho em primeiro lugar, senhor. O estudo sobre a linhagem de Agouro terá de ficar para depois.

A moça ao lado pisca para Sarp, que aparentemente, até prefere que você vá cuidar dos interesses da cidade.

- O tempo Urge, Amigo! Pessoas morrem! Que os Deuses os acompanhem.

Apesar de tentar, o potro alado não se acalma. e em seguida os tratadores o colocam numa baia.

- Alías, Lorde Sarp. Já que estamos falando de animais fabulosos. Como que um pegasus veio parar aqui?

- Isso é assunto do Sendever. Esse gordo não questiona preferências de clientes, nem métodos que ele usa para conseguir essas criaturas. Se pagam os impostos e promovem a cidade, então que seja!

Citação :

off: podem agir

Aquelas conversas não estavam indo pra um caminho muito bom. Nyneve ressente a situação do Pegasus aprisionado, e não poder ajudá-lo a deixava desolada. Com esperanças de ainda poder salvá-lo no futuro ela se volta para Zordan.

-Acho melhor partirmos o quanto antes... Como o Lorde disse, o tempo urge...

Ela começa a andar, voltando sua cabeça para trás para olhar uma última vez o pobre pegasus.

No caminho pretende se apresentar adequadamente para Zordan, explicando tudo o que soubera até então, evitando assuntos pessoais envolvendo sua família, em especial sua mãe. Isso caso não haja nenhuma interrupção.

Nyneve escreveu:

Acho melhor partirmos o quanto antes... Como o Lorde disse, o tempo urge...

- Sim... devemos partir o quanto antes.

Zordan segue caminhando próximo a Nyneve - que já se adiantara a caminhar - carregando Agouro pelos arreios, o grande animal ainda parecendo agitado a seu lado. O guerreiro apreciava a caminhada, seu corpo ainda enrijecido pela viagem que fizera. Era agradável, a despeito do frio.

- Perdoe-me a indiscrição, senhorita. O que acha desse Lorde Sarp? - Zordan evitava emitir juízos de valor nesse momento, preferia ouvir a opinião da meio-elfa, a qual parecia ter mais tempo de convivência com o homem.

Nyneve caminhava olhando distraidamente para o horizonte enquanto falava considerando suas palavras.

-Ele parece se importar genuinamente com a prosperidade e o bem estar de Wheloon... Talvez até demais, a ponto de não se importar com os meios para conseguir isso. Não sei até onde isso pode ser bom.

Então, volta sua atenção para Zordan.

-Você não parece confiar nele, não é? - breve pausa - Acho que é sempre bom mantermos os olhos abertos quando nosso instinto se incomoda com algo. E geralmente ele está certo quando lidamos com pessoas em posições de poder...


Nyneve passa a sua atenção para Agouro, observando o animal enquanto andava, às vezes pensando no pegasus cativo.

Bom, vocês seguem pelo caminho da Mantícora, até chegarem nas docas do rio Wyvernflow. Tem muitos barcos de pesca parados e uma balsa chegando com muitas pessoas e animais e um guarda local os aguardando. Ela atraca, as pessoas pegam suas bagagens e animais. Antes que possam sequer tirar o pé da Balsa, o guarda os adverte sobre a maldição que acometeu tão dolorosamente a cidade. Eles então recolhem tudo, mas o operador da balsa desce ainda assim, para reportar algo na sede. Na balsa está escrito: "Balsa Wyvern". As pessoas começam a murmurar, reclamando do tempo que perderam viajando, que vão perder o festival daqui a alguns dias, que querem o dinheiro de volta, etc...

E vocês estão aí, presenciando essa cena.

Citação :

OFF: Estão livres para agir.

A atenção de Nyneve fora roubada pela barca chegando nas docas do Rio. Ao prestar atenção nos acontecimentos, ela vira-se para Zordan.

-O senhor enfermo que vimos há alguns momentos atrás era um pescador que contraiu a doença aqui, pelo que parece. Lorde Sarp tbm comentou que a caverna e o rio estão conectados. Talvez aquele guarda tenha alguma informação útil!

Nyneve apressa o passo numa corridinha até o guarda que falava com o balseiro.

Com licença, senhores. Eu e meu amigo estamos investigando a praga de Wheloon. Sabemos que os primeiros indícios dá doença começou com os mineiros na pedreira ao norte. Recentemente parece que pescadores também foram contaminados. Será que há alguma informação extra que os senhores tenham conhecimento? Alguma anomalia na água ou nos animais? Ou alguma coisa não usual acontecendo nas redondezas do rio?

Ao falar, Nyneve olhava para a água e ao redor. Procurando indícios de anomalias no local.

Nyneve escreveu:

-Ele parece se importar genuinamente com a prosperidade e o bem estar de Wheloon... Talvez até demais, a ponto de não se importar com os meios para conseguir isso. Não sei até onde isso pode ser bom.

Esse fora justamente o pensamento inicial de Zordan, o que indicava que aquela meio-elfa estava atenta, a despeito de sua postura aparentar um certo desligamento. O guerreiro sentiu que poderia relaxar um pouco na presença dela, embora estivesse decidido a não demonstrar muita confiança.

- Creio que tudo de mais seja prejudicial... muita maldade foi perpetrada no mundo em nome de algum bem.

Nyneve escreveu:

-Você não parece confiar nele, não é?

- Para ser sincero, não formei juízo algum ainda, embora parta sempre da ideia de que, mesmo aqueles que estão dispostos a fazer o bem, enxergam esse "bem" de forma diferente, de modo que o meu "bem" talvez não seja o seu "bem". Isso, sem dúvidas, pode gerar desavenças... e gera. - ficou pensativo por alguns instantes, antes de concluir - Mas, sim... você tem razão. Manterei meus olhos atentos, já que até o momento não encontrei serventia para a minha habilidade. - tocou, por instinto, o cabo da espada.

Quando descem até à balsa, Zordan gasta algum tempo observando a situação. Até que as palavras da meio-elfa lhe tiram de seu devaneio. O guerreiro apenas assentiu e seguiu a clériga, que já se adianta para tratar com o guarda. Ao final, apenas complementa:

- Compartilhem conosco qualquer detalhe que tenha lhes soado estranho nos últimos tempos. Tudo pode ser um indício que possamos seguir..

Para Nyneve: Enquanto observa o rio, você nota que não há peixe algum nadando aí.

Nyneve escreveu:

Com licença, senhores. Eu e meu amigo estamos investigando a praga de Wheloon. Sabemos que os primeiros indícios dá doença começou com os mineiros na pedreira ao norte. Recentemente parece que pescadores também foram contaminados. Será que há alguma informação extra que os senhores tenham conhecimento? Alguma anomalia na água ou nos animais? Ou alguma coisa não usual acontecendo nas redondezas do rio?

Zordan escreveu:

- Compartilhem conosco qualquer detalhe que tenha lhes soado estranho nos últimos tempos. Tudo pode ser um indício que possamos seguir..

O guarda logo atende, muito educadamente:

- My Lady, se está sã, deveria partir com seu amigo imediatamente! Mas se está aqui para ajudar, lhe serei breve, pois minha tarefa exige dedicação extrema. - ele dá uma respirada para organizar os pensamentos e prossegue -  Estima-se que tudo começou há quatro meses atrás com os mineiros reclamando de dores logo após voltarem do trabalho. Logo depois, nossos rebanhos foram dizimados, o único lugar seguro para qualquer animal é na Estrebaria do Sendever. As safras definharam. Quando os peixes apareceram boiando na água, em seguida os pescadores começaram com os sintomas... Depois jovens e idosos foram para os braços de Helm e os únicos fortes o bastante para trazer recursos e suprimentos para a cidade, desapareceram há 15 dias.  Somos esquecidos pela Coroa, estamos por conta própria, só não sabemos até quando resistiremos.

Nyneve ouvia atentamente e então diz.

-Obrigada pelas informações!

Nyneve olha para Zordan com apreensão.

-Tem mais algo que gostaria de perguntar? Acho que devemos partir para a caverna o quanto antes. Acho que o santuário pode esperar um pouco mais.

Zordan escuta estupefato a narração do homem. De fato, parecia que a esperança havia deixado aquele lugar.

- Apenas uma pergunta: nesse meio tempo, alguma atividade estranha, fora do comum, foi notada no local? Algum visitante desconhecido? Qualquer coisa de que se lembre pode ajudar. - indagou Zordan, para o guarda.

Em seguida, olhou apreensivo para a meio-elfa. Também sentia que alguma luz para aquele problema poderia ser encontrada na caverna...

- My Lord... Lembro-me vagamente que pouco antes de o primeiro mineiro aparecer doente, ele mesmo reportou a presença de kobolds na pedreira. Mas até então, não achávamos que representava uma grande ameaça. Acham que poderia ter algo a ver? - Pergunta o guarda, fazendo cara de dever não cumprido.

A menção de kobolds na caverna fez com que Nyneve semi abrisse a boca como uma expressão de surpresa misturada com entendimento.

Ela olha novamente para Zordan.

-Parece que encontramos uma função para você - um sorriso irônico tentou emergir da face apreensiva, mas só metade veio à tona.

Sua linguagem corporal indicava que poderiam partir assim que estivesse pronto.

Zordan ficou levemente surpreso com a revelação. Nunca soubera de Kobolds precedendo pragas, embora não se pudesse dizer que fosse alguém estudado. De todo modo, parecia-lhe que, a despeito da troça da meio-elfa, de fato havia  finalmente aparecido algo de seu agrado. Sentir-se-ia muito mais à vontade matando kobolds do que velando mortos ou cuidando de doentes.

- Interessante... agradeço-lhe, meu bom homem. - vira-se para Nyneve - Espero não ser preciso usar levianamente a espada. Mas, caso necessário, ela estará a postos. Podemos ir agora, não?

Fica aguardando a meio-elfa tomar a frente.

O guarda lhes diz que, a partir da rua em que está a Pousada Guardião Wyvern, deverão seguir pela trilha Blister sentido norte por algumas horas de caminhada para chegar à pedreira. Como têm um cavalo, certamente a jornada será mais curta. Ele os adverte para o perigo de ficarem por lá à noite, pois a nevasca fica mais intensa e se estiverem no caminho de volta para a cidade, podem se perder devido à pouca visibilidade.

Vocês seguem conforme ensinado, passam pela Pousada - que não tem movimento nenhum e está fechada - por trás do Estábulo do Sendever e notam que o potro ainda está dando trabalho; mais adiante, passam pela Casa do Monarca, que também está fechada e o caminho segue para o norte acompanhando o sentido inverso do rio Wyvernflow até onde a vista alcança. A neve atrapalha um pouco a caminhada, mas nada que seus capuzes não resolvam. E vocês seguem a trilha sempre acompanhados pelo som distante do Rio.

Algumas horas depois, vocês contemplam a entrada para a pedreira. Além do suave assobio do vento, um completo silêncio precede a entrada. O chão coberto de neve está cheio de ferramentas, picaretas e pás, muitas das quais sobressaindo dos montes de neve. Um único corredor escuro conduz às profundezas da mina à frente. O caminho de terra abaixo, que possui estruturas de suporte de madeira, está coberto com escombros de pedra, uns pedaços ocasionalmente brilham com o menor pedaço de minério. Nenhuma luz lança-se para fora do túnel. Tochas queimadas estão espalhadas pelo chão, seus suportes quebrados nas paredes do túnel.

Citação :

OFF: Ao entrarem, façam teste de Observar

A viagem é enfadonha e silenciosa, pois Zordan não puxa muito assunto com a meio-elfa. Encontra-se ainda absorto em seus próprios pensamento, ponderando sobre a disponibilidade de Sarp em relação ao seu cavalo. Aquilo o incomodava a ponto de desejar encerrar logo suas atividades naquele vilarejo e buscar um outro rumo com mais "emoções". Sua virilidade e impetuosidade de jovem o impeliam a aventuras mais emocionantes.

Quando finalmente atingem a caverna, Zordan gasta algum tempo observando a desolação do lugar. Sente o peso de todo o problema que se abate sobre aquele local e censura-se por desejar ir embora tão rápido, ou fazer seu trabalho de qualquer jeito.

Fala para Nyneve:

- Permita-me ir à frente. Minha espada pode ser de utilidade agora.

E caminha rumo à caverna.

OFF:

Observar +1

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1

Zordan escreveu:

- Permita-me ir à frente. Minha espada pode ser de utilidade agora.

Nyneve põe a mão sobre seu ombro e diz:

-Tudo bem, mas seja cauteloso...

Ela segue atrás de Zordan, observando o caminho a frente.


OFF:

Gregory Ioriss efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

4

Para Nyneve:

Você vê o mesmo que Zordan, e um pouco mais, devido à sua visão meio-élfica. O túnel é bem extenso, mas não é possível ver mais nada sem uma fonte de luz.

Citação :

OFF:
Estão livre para decidir o que fazer

Nyneve continua seguindo Zordan, cerrando os olhos para ver melhor, sem muita eficiência.

- Devia ter previsto que não teríamos luz dentro de uma mina abandonada... Você por acaso teria alguma tocha?

Nyneve olha ao redor tentado achar alguma tocha que não esteja quebrada ou queimada.

- De fato, fui tolo. Não previ que meus caminhos me levariam a uma caverna. Não tenho uma tocha, mas posso tentar produzir algum fogo.

Dito isso, o guerreiro observa ao redor em busca de gravetos ou tocos que pudesse queimar. Arrumaria um pedaço de pano e faria algum fogo. Deveria ser suficiente.

Zordan encontra madeira sob seus pés, e os cabos das ferramentas que foram abandonadas pelos mineiros.

Citação :

OFF: Façam (isso mesmo, os dois) um teste com a melhor perícia que tiverem entre - Ofícios - Profissão - Sobrevivência.

Teste de ofícios (armeiro) +3

Arvedui efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

2