Força de Vontade - Eru

Assunto: Força de Vontade - Eru Seg Abr 06, 2015 6:42 pm

Domingo, dia de feira em Harima. Hoje é o dia em que se tem o maior movimento na feira. As pessoas aproveitam esse dia de descanso para comprarem frutas, verduras, pequenos animais, temperos, condimentos, dentre outras coisas.

Uma das barracas mais visitadas é a da bela ninfa Kalídora, a qual vende temperos, condimentos, algumas verduras, incensos e algumas opções as quais diz que são para o bem interior da pessoa. Tudo o que vende é de produção caseira.

Sua casa fica na saída norte da vila, a área mais verde e fresca, ideal para plantações. O local transmite muita paz e tranquilidade para aqueles que nele adentram.

Especialmente hoje o movimento está um pouco maior, nota-se alguns forasteiros, provavelmente aventureiros. E os produtos que buscam são itens para acampamento e de rápido preparo. Um deles, um rapaz jovem, trajando roupas leves, um arco curto preso em seu ombro, se aproxima de sua barraca e fica a observar seus produtos até que fala:

- Bom dia bela comerciante. Estou a procura de algumas ervas que servem para fazer chá verde e outras que amortece a área aplicada, porém não me lembro o nome. Pode me ajudar?

Assunto: Re: Força de Vontade - Eru Ter Abr 07, 2015 4:51 pm

Gentilmente e feliz com o interesse do rapaz, ponho-me à frente da barraca:

- Que as bênçãos da Deusa-Mãe recaia como chuva sobre vós, nobre viajante.

E me ponho a expor a ele todas as opções possíveis (e talvez necessárias) para os chás e unguentos. Pego uma amostra por vez de cada erva, cheiro, depois me desloco para as costas dele como se estivesse dançando e retorno para a frente dele sorrindo. Depois coloco as ervas nas mãos dele para que cheire ou sinta a textura (e talvez reconheça por ele mesmo) explicando o que cada uma faz e como deve ser o preparo adequado para que tenha o efeito desejado.

- Esta erva serve para isso... esta para aquilo... esta outra para aquilo outro... Todas as ervas frescas colhidas por esta serva esta manhã, e as secas preparadas com carinho na noite anterior.

Após a exposição, volto para trás da barraca, pego uma espécie de bolsa pequena de pano e prossigo:

- Quais dessas ervas vos interessaria?

Assunto: Re: Força de Vontade - Eru Seg Jun 22, 2015 6:34 pm

O jovem viajante ficou, visivelmente, satisfeito com a explanação sobre as ervas, e decidiu levar cinco espécies. Segundo ele serão de ótima serventia para os próximos dias.

Pode-se perceber que os outros que estão juntos com o rapaz estão com pressa e procurando por algo ou alguém. Um deles, toda hora fica cutucando o amigo para apressá-lo.

Assim que terminou de pagar pelas ervas os 4 seguem a oeste com uma certa pressa.

Assunto: Re: Força de Vontade - Eru Seg Jun 22, 2015 7:52 pm

Ao ver os aventureiros tão apressados, pego um saquinho especial, bem pequeno, que contém umas ervas com um aroma singular...

Corro então até o distinto rapaz, puxo-o por alguma parte de sua vestimenta e digo a ele:

- Nobre Senhor, em agradecimento por escolherdes minha tão humilde barraca para suprir vossas necessidades, quero oferecer-vos este presente... É simples, mas será de grande valia para o vosso grupo. Sempre que forem pernoitar, queime um pouco destas ervas secas na fogueira e manterá os insetos afastados até que a chama se consuma por completo ao amanhecer.... e se forem caçar, salpique um pouquinho *enfatiza* mas bem pouco mesmo sobre a carne para que os insetos não venham a ela.

depois se curva e volta para a barraca acenando e dizendo a ele:

- Que vossa jornada seja abençoada pelos deuses e que tenha bastante frutos!

Assunto: Re: Força de Vontade - Eru Qui Jun 25, 2015 9:55 pm

O jovem aventureiro foi pego de surpresa e levou um leve susto ao te ver entregando um saquinho, mas ficou tranquilo após sua explicação, lhe agradecendo um beijo em sua mão.

Enquanto retorna à sua barraca consegue perceber uma grande movimentação em direção à taverna, com um ouvido mais atento, consegue ouvir alguns murmúrios sobre uma invasão selvagem no mosteiro da montanha, local conhecido por preservar pergaminhos e grimórios antigos por séculos.

Assunto: Re: Força de Vontade - Eru Qui Jun 25, 2015 10:36 pm

- Pela Deusa! - penso - Isso é quase um sacrilégio... Espero que todos lá estejam bem... Se ao menos houvesse uma forma de ajudá-los...

Mantenho-me firme no atendimento aos viajantes, aventureiros e forasteiros durante o dia, até que o movimento diminua o suficiente, de forma que, ao recolher a barraca, ninguém se prejudique por falta de algo importante que certamente encontraria lá.

Feito isso, urjo para a taverna, para saber mais informações sobre a situação do mosteiro

Assunto: Re: Força de Vontade - Eru Seg Set 28, 2015 8:10 pm

O horário do almoço pareceu demorar muito mais no dia de hoje, os minutos passaram lentamente. Mas assim que a feira se esvaziou começou a recolher seus pertences e só seus pensamentos só a lembravam da destruição que possa acontecer no mosteiro.

Seus passos foram rápidos e firmes, em poucos minutos chegou na taverna, onde percebeu o movimento normal, nada além dos habituais moradores em volta.

Ao chegar na porta ficou a observar tudo e a todos, muito bêbados, algumas mulheres da vida, porém duas coisa lhe chamaram a atenção. O médico da cidade estava numa mesa num canto escuro da taverna e um homem maltrapilho estava no balcão pedindo comida e bebida.

Assunto: Re: Força de Vontade - Eru Qui Out 01, 2015 12:26 pm

Num primeiro momento até estranho o comportamento normal dos cidadãos, porém, ao ver o médico e o maltrapilho, ponho-me a agir: primeiro, ao perceber que o pobre sujeito só queria saciar sua fome e sede, me compadeço da sua situação, vou ao balcão (desviando ou pelo menos tentando desviar dos bêbados e possíveis assédios) e pergunto ao taverneiro:

Saudações, Nobre taverneiro! Assim que esta serva adentrou vosso recinto, se compadeceu da situação desta pobre alma, e gostaria de saber se já providenciastes algo para que sacieis vossa fome e sede... Não vos preocupeis com o prejuízo, esta serva pagará as despezas...

Entrego algumas moedas

Espero que seja o suficiente...

aguardo a refeição chegar, agradeço ao taverneiro pela gentileza e a entrego para o maltrapilho. Depois conduzo-o a uma das mesas, olho para o médico e penso:

-Se está isolado, provavelmente não esteja afim de conversar. Porém, é provável que ele esteja ali desde cedo e já tenha alguma informação sobre o mosteiro... Sem contar que, fora este pobre maltrapilho e dono do estabelecimento, os demais não devem estar sóbrios o suficiente para manter uma conversa coerente...

Volto minha atenção ao pobre rapaz:

- Não é muito, mas é o que posso fazer por hora... Espero que a refeição esteja de vosso agrado...

E fico a observá-lo...

- Um cidadão das ruas deve ouvir muitas informações... mas não vou perturbá-lo durante o desjejum...

Assim que ele acabar de comer, puxo assunto...