Vallen Schneider - A diferença entre conhecimento e sabedoria

A medida que avançavam e o braço começava apresentar "falhas" o mago começava a ser preocupar de verdade. Tinha o braço a alguns anos já e ele nunca falhara, então, aquilo era novidade para Vallen.
Por vários minutos ele se manteve calado e seus olhos percorreram cada um dos pontos e juntas principais do membro mecânico, mas aparentemente nada estava errado... Fisicamente o braço estava perfeito.

-Meu braço não funciona direito... Ele se surpreendeu falando alto para a feiticeira ouvir. -Talvez seja melhor eu parar e examina-lo.

A análise a primeiro momento feita as pressas estava correta, pois fisicamente o braço não apresenta nenhum tipo de defeito ou mau funcionamento, com todas as engrenagens no lugar, praticamente novas e graças a magia que evitava o desgaste normal, e nenhum corpo estranho emperrando. Restava checar sua fonte de poder, uma tarefa um pouco mais delicada, uma vez que o procedimento errado poderia inutiliza-lo.

- Um instante... - disse a mulher se virando e mexendo em sua pequena bolsa. - Acho que não é apenas seu braço, algumas de minhas ferramentas parecem estar com problemas... Tente usar um pouco mais de sua energia para ver se ele responde...

A sugestão da maga fazia algum sentido, pois o próprio Vallen sentia um desconforto estranho quanto mais se aproximava da vila, como se algo lhe roubasse as forças. Tentando aumentar um pouco mais o fluxo de energia, o braço começou a responder novamente, acompanhado de um estranho formigamento, quase "sentindo" ele.

A principio a sugestão da maga deixou Vallen apreensivo. Havia uma clara alteração no fluxo de mana daquela região e isso era um péssimo sinal. A magia e as forças misticas nesses locais eram estáveis e a energia, um pouco que fosse, poderia resultar em algum desastre.

Felizmente ele tentou e nada de ruim aconteceu acalmando um pouco o mago que agora duvidava se a feiticeira sabia mesmo onde estava se metendo.

-Espero que saiba mesmo oque está fazendo senhorita... Ele se deu conta de que não sabia o nome dela e nem se importava, mas achou que devia perguntar. -Hunff! Ainda não me disse o seu nome, nem o que pretende fazer quando encontrarmos o que procura?

[off: antes q eu esqueça, parabens subiu de lvl *musiquinha do final fantasy* hehehe]

- Melanie, Melanie Solan. E ate onde me lembre, so estamos tentando deter seja la o que for isso que esteja acontecendo na vila, não?

Pela sua reposta, parecia que a mulher estava surpresa com tal pergunta, como se o mago desconfiasse de suas intenções, sendo possivel perceber que daquele momento em diante ela parecia um pouco desconfortavel mas não disse mais nada.

Tão logo se prepararam novamente, partiram em direção a vila, seguindo pela estrada solitarios, sem encontrar nenhuma outra viva alma. Completamente solitarios diga-se de passagem, pois também não notavam nenhuma presença de animais em seu trajeto e ate mesmo as árvores estavam se tornando mais secas e contorcidas conforme seguiam viagem.

Quando deveria faltar não mais do que uma hora para o anoitecer, ja conseguiam ver do alto de uma pequena colina a silueta de algumas construções, provavelmente estavam chegando na vila. Entretando, parado no meio da estrada, havia uma imagem arrepiante e assustadora, parecia ser uma pessoa de pé, mas nada podia-se ver que não fosse uma sombra, parada e de pé.

[off2: gostaria que você rolasse um d20, um teste secreto]

Bones escreveu:: - Melanie, Melanie Solan. E ate onde me lembre, so estamos tentando deter seja la o que for isso que esteja acontecendo na vila, não?

Ele franziu a sobrancelha.

-Tentar deter é um pouco vago demais pro meu gosto, lady Solan... O que quero saber é como pretende fazer isso?

Eles apressaram o passo e quando finalmente parecia que estavam chegando as vila, eis que surge aquela silueta estranha.

-Ooouu! Vallen reduziu o passo do cavalo. -Que diabos é aquele?

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OFF: Teste

Lord_Rasler efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :: 8

Por muito pouco, Vallen para ao lado de uma daquelas criaturas de sombras, estava a uns 2 metros de distância. Devido ao susto, percebeu que haviam mais delas na mata e forçando a visão, era possivel perceber que a vila estava repleta delas, havendo uma distancia razoavel entre elas. As criaturas nada faziam e nem se mexiam, estavam paradas como estatuas negras.

Um sentimento de aperto começa a tomar conta dos dois, parecia que algo estava pulsando na energia do lugar, como se as próprias árvores e solo estivessem tendo uma convulsão. Nesse instante que ocorre tal pulsar, um coral de gritos agudos percorre toda a vila, pois cada uma daquelas sombras estava gritando ao mesmo instante, um som horripilante que lhe gelava a alma.

Elas somem. Simplesmente todas e mais rápido do que um piscar de olhos, todas desaparecem como se nem estivessem ali antes. Não se mexeram, não correram nem tão pouco foram se apagando, elas simplesmente desaparecem como se tivessem sido arrancadas da realidade.

-Ouuu! Vallen parou a poucos metros de uma das criaturas e, a primeira vista, ficou sem entender muito bem oque eram aquelas coisas. Pareciam com fantasmas ou espíritos, mas tinham algo bem diferente; algo que ele não conseguia definir o que era.
Uma sensação estranha começou a incomoda-lo e o mago sentiu um terrível calafrio percorrer sua espinha quando as criaturas "gritaram". Era um lamento horrível. Algo que ele nunca tinha escutado, nem mesmo em suas mais bizarras missões e experimentos para entender esse mundo sobrenatural.

Quando todas desapareceram o silêncio imperou e durante alguns segundos nenhum dos dois se moveu, até que o feiticeiro abriu a boca.

-Isso está ficando cada vez mais bizarro... Sua vós saia baixa e um pouco forçada. -Parece um sinal de que estamos perto. Ele pôs o cavalo em movimento outra vez.

Parte dele estava animada por encarar mais um mistério e pela chance de descobrir mais sobre esses fenômenos que já vinham perturbando o fluxo de mana a alguns anos, mas a outra parte dizia para dar a volta no cavalo e seguir para bem longe.

Vallen virou-se e olhou para a mulher. -É melhor nos apressarmos, Lady Solan. Apesar de tudo ele tinha um meio sorriso no rosto. Mesmo com aquela voz interna que lhe dizia para voltar, a ambição do mago o impeliu a seguir em frente. Tinha certeza de que logo encontraria mais uma peça daquele quebra-cabeças e estaria um passo mais próximo de resolver aquele mistério que nem os grandes magos e estudiosos da capital tinham conseguido... O nome Vallen Schneider seria famoso.

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