MULAMBO - Progresso ou sucata!

[off: e ae, blz? bom, caso queira salva-lo, te dou liberdade pra ir descrevendo como vai ser a cirurgia, se vai mandar neles, se vai usar sucata ou peça melhor, etc... faz um roll que os bonus eu vejo e digo se deu certo, blz? ]

Mulambo era como é conhecido no mundo dos forasteiros, ou grande cabeça de vento na sua linguá natal, um jovem Goblin chamado Gizmo, muito precoce mesmo para sua própria raça. Criado a própria sorte em maio a grande cidade onde logo teve de aprender a se virar como pode.

Dono de um mente brilhante, logo aprendeu a andar pelos atalhos que a cidade lhe proporcionava, como esgotos, e outros cantos pequenos onde apenas um pequeno Goblin poderia passar graças a sua pequena estatura. Um de seus locais prediletos era o hospital local, passava desapercebido enquanto podia se apropriar de coisas de valor que lhe garantiam a sobrevivência. O roubo não era sua principal obcecação, mas sim ver as cirurgias que um grande medico ali estava implementando. União de maquina e seres vivos, algo fantástico. como uma maquina podia ser parte de um ser vivo? Como seria seu funcionamento?

Gizmo logo se pôs aprender tudo que pode sobre o assunto, invadindo "garagens" desmontando e remontando aquelas engenhosidades, até mesmo trabalhando de ajudante ou faxineiro por quase nada apenas para obter a oportunidade de aprender. Encontrar um tutor era impossível, afinal não tinha dinheiro, e sua classe social e procedência racial não lhe ajudavam muito. Não mantinha muito contado com outros de sua raça, o que piorava tudo ainda.

Talvez por sua forma de estudo não ser as melhores desenvolveu facilidade incrível de aprender, claro que com isso vinham algumas falhas. O que lhe obrigou a seguir pela clandestinidade e se adaptar.

Aprendeu muito sobre as facetas da Mekanica e a Biomekania. Não possuía muito dinheiro para suas ideias inovadores, sendo necessário aproveitar-se de peças descartadas, afinal o lixo de uns era o paraíso de outros. Sua genialidade seria logo recompensada se não fossem pelos desastres, explosões... Um efeito colateral de seu método de aprendizagem que geralmente lhe colocava em muita encrenca com credores.

Isso afastou um pouco dos grandes construtos, lhe dando apenas as chances de usar suas habilidades em coisas mais simples, afinal quem pagaria uma fortuna a alguém não confiável, restando apenas pequenos feitos. Na parte de Biomekanica, era proibido de atuar diretamente, o que logo aprendeu a improvisar, se não podia praticar então usaria o conhecimento em animais domésticos... Isso sim lhe rendia um bom dinheiro quando funcionava, o que não vinha acontecendo muito desde a ultima vez que tentou melhorar um gatinho de estimação de uma rica senhora, mas o transformou em um devorador que quase triturou a mão de sua própria dona. Mas isso pouco importava, afinal o principio da construção era a mesma, tanto para armamentos caros ou implantes em seres conscientes.

Mais um dia de trabalho, vasculhando a cidade em busca de peças, agora já era conhecido como Mulambo, afinal seus feitos não eram lá muito bonitos aos olhos mas eficazes quanto a serem uteis e destinados as suas tarefas.

Estava em casa, separando uma coisa aqui, outra ali, recuperando algumas esferas de energia, recondicionando outras. Ouve um barulho, será que seriam clientes? Um homem ferido e outro... Não na verdade eram 3 homens e um em estado bem ruim.

Bones escreveu:

- Você precisa ajudar !!! faça alguma coisa !!! umas caixas caíram na perna dele e ficou assim! - Disse um dos homens que o carregava, quase pálido de nervosismo.

-Vamos embora! não tem como esse baixinho saber de nada, vamos procurar o clérigo logo! - Disse o outro, que estava atrás acompanhando.

- Ele não vai aguentar chegar até lá, fica longe!

-Ele não vai sobreviver, posso ver isso só de olhar, deveriam ter ido de carruagem para um local de cura... Não sou Clérigo, nem curandeiro, mas posso evitar que seu amigo morra... Mas vou avisar que para isso ele ira ter a perna cortada fora. Não posso me responsabilizar, mas é o que posso fazer para que ele viva.

*O que mais lhe doía era ter de usar aquelas peças novas... Tinha outros planos para as mesmas*

-E aviso que não sou rico ou filantropo, logo tudo aqui tem um valor, então vão ter de pagar pelo material que eu tiver de usar... Não sou mercenário então vou cobrar o que for justo... Podemos fechar o contrato?

*Contratos era essenciais, para toda negociação, afinal Mulambo não era um exemplo de força e isso ao menos garantia que não seria morto. Contratos mágicos*

-Então estamos cientes... preciso que os senhores assinem aqui nessa folha, basta colocarem o dedo, afinal é um pergaminho padrão, isso garante principalmente minha integridade...

-E não deixem ele aqui, entrem por essa porta q tenho tudo de que preciso, e vamos rápido já perderam tempo por demais com essa conversa


*Mulando o direcionou a uma sala aos fundos, o lugar que costumava praticar seus conhecimentos "biomekanicos" poderia ser até uma sala de hospital improvisado, se não fossem no lugar próteses de animais em sua grande maioria. O local não era muito bonito, mas ao menos era limpo, tudo garantido por um pequeno construto que se encarregava de limpar o local*

*Colocou um par de luvas, um jaleco branco e de suas costas brotavam um par estras de braços mekanicos, um pouco estranho não era anatômico, mas parecia fazer parte do pequeno inseto verde, cortava aqui, e injetava algo na perna. Usava algumas ervas e runas, misturando componentes coisas com cheiro nada agradáveis e outras com aromas e aparência que seria melhor nem comentar*

OFF: Vamos lá, o que devo jogar? e vou usar material melhor q eu tiver para que o cara não morra, quanto a prótese, não sei se vão querer usar uma feita pelo mulambo vamos esperar pra ver se o cara fica vivo, ou não vira o exterminador do futuro.

Sangue sujeira e suor e muito trabalho. Seu trabalho estava pronto, parecia tudo em ordem, uma obra de arte se bem podia se gabar. Agora era esperar que funcionasse perfeitamente conforme o planejado, afinal nem sempre as coisas funcionavam conforme o plano. Lembrou-se da vez em que fora concertar um construto jardineiro e o transformou em um construto piromaníaco que ateava fogo em tudo. Ganhou um bom dinheiro vendendo o protótipo para uns mercenários, isso depois q quase fora linchado pela vizinhança.

-Pronto, aparentemente esta tudo em ordem, ele vai sobreviver com essa nova perna mecânica. Pode não ser uma prótese de tão boa aparência quanto o dinheiro pode comprar mas garanto que é tão funcional quanto, ou até melhor do que muitas outras

-Ele vai precisar de manutenção diária, assim que acordar irei passar as instruções de uso...

[/b]

-Ei ei ei... Vamos com calma... Há sempre uma diferença entre saber fazer e poder fazer... Aqui nessa cidade se eu começar a realizar algo do tipo que me pede, povo vou atrair olhares de desconfiança não pleo trabalho em si, mas por lidar com gente muito poderosa...

Mulambo se impressiona com as possibilidades afinal para uma mente criativa o que mais importava era trabalhar, ainda mais tendo um patrocinador, materiais de primeira linha, um desafio e um prazer.

-Não estou dizendo que não o farei, mas tenho a curiosidade de perguntar por que se pode custear materiais de primeira linha que é claro não são nada baratos... Então por que logo a mim?

o pequeno goblim agora recolhia seus braços extras, afinal era um pouco cansativo usa-los por muito tempo, seriam melhores se fossem abastecidos por esferas de energia, mas isso era caro para alguem em suas atuais condições financeiras sempre preciso usar de sua própria mana, que não era infinita e é claro precisaria regrar seu uso para não ficar sem energia quando precisasse, assim como um mago, não sai por ai desperdiçando seus feitiços

*Olhar o cartão o trazia esperanças, aquilo era uma possibilidade, afinal podia continuar ali com suas invenções, ou podia pensar grandioso, afinal seu trabalho era bom mas pouco valorizado, podia sim viver com os entulhos e reciclagens, era funcional, mas seria preciso mais que isso para realizar seus sonhos, uma guinada em sua sorte, isso podia ser sua grande oportunidade de mostrar ao mundo suas realizações.*

-Sim eu vou, respondia ao homem enquanto o via sair pela porta...

*Um jantar então, ser pago e ainda poder comer decentemente? Hoje realmente é meu dia de sorte!*

Mulambo ativava seu pequeno Kino, uma sucata que servia ao proposito único de manter as coisas limpas, isto é quando não dava defeito e saia sujando todo o lugar com seu próprio óleo derramado. Mas isso pouco importava agora, tinha que preparar uma vestimenta se não elegante ao menos limpa e sem um cheiro tipico de quem habitava um lugar rodeado de entulhos.

Uma proposta de emprego, por alguém com finanças elevadas e precisando de alguém que não tem um nome a zelar? Com toda certeza isso seria algo ilegal assim pensava o pequeno enquanto se preparava para o seu encontro com a gloria ou o despreso

-Pedido eu? Mulambo olhou para o guarda que lhe dirigira a palavra (Devo estar mesmo vindo até aqui, mas já que vim vamos comer de graça! "retrucou a si mesmo em pensamento")

Bem não estou, ao menos é esse mesmo o lugar que esta escrito aqui nesse convite... "Mostrou o mesmo ao guarda, não iria parecer arrogante, ou isso poderia implicar em perseguições futuras" Estou creto senhor?

*Aquilo era estranho, entrar em um local assim pela porta da frente... Claro que havia outras formas de adentrar o local, ele mesmo já havia feito alguns planos de como entraria ali em caso de alguma eventualidade, mas é claro que em nenhum deles jamais pensou em entrar pela porta de frente, e muito menos correndo o risco de ser enxotado em uma de suas melhores vestes. Mulambo não era covarde apenas não se punha a entrar em brigas desnecessárias afinal todo inimigo também é um cliente em potencial, e sua função não era ser guerreiro, tinha que saber usar-se de sua lábia, isso garantia pagamentos, e também o ajudava a contornar alguns possíveis erros de suas invenções, que na verdade não poderiam ser chamadas de erro e sim um aperfeiçoamento alem do esperado, ao menos era assim que encarava os desastres passados*

-Pode me ajudar, creio que estou a ser esperado... e nunca é bom chegar atrasado....
*Enquanto falava e pensava seus olhos esquadriavam o guarda, verificando seus equipamentos suas armas, coisas tipicas da profissão, sempre procurar notar e repara naquilo com o qual mais se lida no dia a dia*

-Quanta gente...

Muitas raças em um só lugar, talvez esse dia algo realmente importante esteja prestes a acontecer, ou talvez lugares de nobres fossem assim mesmo... Pouco importava, afinal essa era uma clientela que dificilmente o procuraria, pois seus produtos eram mais populares e sua assinatura não era muito bem valorizada por toda a cidade.
Não sabia das sutilezas da etiqueta, sabia sim que estava com fome e iria aproveitar a noite para obliterar sua fome com o máximo de comida que seu pequeno corpo pudesse obter.

-Onde é mesmo a mesa para qual estou sendo conduzido? perguntava a aquele que o conduzia pela salão

-Se está correto... creio que sim meu Senhor... Sou o melhor no que faço, em virtude ainda do que tenho e uso, mas estou longe do que posso vir a fazer em visto tudo do que me falta.
-Sou conhecido como Mulambo, um faz tudo por assim dizer

*Era estranho estar ali, o lugar as pessoas os modos, mas o que menos era estranho seria aquele homem, afinal quando se anda pelos becos e locais mais humildes da grande cidade é possível ver excentricidades de se espantar qualquer raça. O que mais estava interessado alem da comida é claro seria aquela "armadura" do que seria feita? como funcionava, alguma coisa de especial? qual sua real função? Optou por não fazer muitas perguntas ao menos até poder comer um bom bocado sem o risco de ser enxotado dali de estomago vazio*

[off: e ae, oq ta achando? tirando a barriga da miseria? hehehe xD ]

*Mulambo aproveitava para comer de tudo que lhe era servido e pouco se importando com a ordem do que seria entrada, sobremesa, prato principal, só deixava um pouco de lado algumas frutas e saladas ao não ser as que por engano e desconhecimento vinham sem saber o que eram*

-Bem.... *Bebia um pouco para ajudar a descer a comida e ajudar a voz a sair mais limpa* O que todo criador tem em mente se não ser reconhecido por seus feitos? Não seria uma forma de vencer a própria morte e perpetuar-se pelas gerações futuras?

-Conhecimento é meu ponto fraco... Tenho inúmeras teorias mas minha Mekanica é contida pela falta materiais...

-Tem algo que está me deixando louco... Seu braço esquerdo, percebo uma "falha"... uma engrenagem na altura do cotovelo esta exposta...


*Falhas para um olhar como o do pequeno era como uma compulsão pedindo para ser exposta, tocada mencionada e concertada... Fosse quem fosse seria impossível continuar vendo sem comentar, sua vontade seria desmontar e refazer... *


(OFF: Nada de comida apos a meia noite viu? kkkkkkkkk tá massa negociando com o esqueleto)

[off: q esqueleto oq, é um mascarado com braço mekanico, pelo menos so o braço ate ond vc sabe heheheh]

-Meu senhor, nessa cidade como sabe "mekanica rara" é algo que não se pode praticar muito sem as devidas autorizações... Se posso lhe contar algo é que meu maior defeito é a curiosidade então, não há como recusar um desafio...

*Desafios, perseverança, empenho e talento, tudo isso junto não seriam suficientes nem a coragem de seguir adiante. Para Mulambo os fins justificariam os meios, sua garagem era seu palácio, mas para ele por que se contentar com um palácio quando se podia almejar o mundo todo? Seus maiores projetos estavam parados, não por falta de empenho, mas por ser difícil encontrar o que se precisa em um estado aceitável.*

-Oportunidades não veem todos os dias a sua porta meu senhor, sei disso muito bem, pois vivo coletando pequenadas oportunidades que encontro... Só que ainda não sei como devo me referir a sua pessoa, ainda não me disse quem é...

*Até o momento o mais importante era a bebida a comida, mas o assunto em questão, bem como os fartos nacos de carne já ingeridos, o desviram seu interesse e agora era fato que queria saber mais sobre aquela pessoa, ao menos um nome para qual se referir. Estava a pensar naquilo quando fora subitamente puxado por algumas "damas"*



*O pequeno agora se sentia como um brinquedo, em outro lugar, outra situação seria fato reagiria de forma mais ríspida, pois seria claro que estivessem apenas se divertindo as suas custas. Mulambo não tinha cabeça quente, sabia engolir seu orgulho a fim de evitar e contornar maiores tumultos*

-Se é só para dormir, jamais vai ter a resposta para sua própria indagação

(OFF: Uma pergunta as damas são humanas? o Cara é o "Jack Bagagem"?)

[off: são humanas e o homem tem a voz e o porte fisico diferente do Jack}

-Estamos fechados então senhor Mark, pode me considerar seu novo associado...

*Um contrato com um demônio ou a tão esperada oportunidade de acensão? Seja o que fosse Mulambo tinha seus próprios planos, e era preciso arriscar para por alcançar os céus*


(OFF: Se fosse uma Elfa eu pegava! heheh Mas é Humana e Bêbada...)

[off e ae? resiste ou não a uma putaria desenfreada? hehehehe]

Senhor, estamos a negócios, essas são tentações humanas que aprendi a desvencilhar de minhas virtudes... Ja estou aproveitando-me muito de tudo, mas como já disse, prefiro observar se aprende muito mais...

Mulambo era um goblim, suas preferencias não eram as mesmas que humanos, a beleza era algo relativa , curiosidade sim ele tinha, mas ainda que se deixasse levar pelas tentações humanas, era fato que estava ali para aproveitar o máximo, isto é, comer e beber como um rei


Off: Mal ai a demora! esqueci de postar! QUando eu demorar me mada uma mensagem no ZAP ZAP com puxão de orelha! e eu não quero putaria desenfreada, a menos que seja com uma elfa ou uma goblim verdinha rs......

[off: acho q vc nao entendeu... ta rolando com todas as raças, inclusive algumas misturas estranhas lol ]

-Deixa só eu terminar...

mulambo ia acompanhando aquela pessoa, enquanto enchia os bolsos com a maior quantidade de comida que poderia aber, pegava tudo que podia e o que não poderia prestar para depois, enfiava tudo na boca, afinal comida sempre era bem vinda.
Seja lá quem fossem essas estranhas pessoas, pouco importava, eram clientes, e Mulambo não recusa clientes, fora assim que ainda sobrevivia essa cidade.

com a boca cheia, e o estomago ja um pouco mais saciado, Mulambo já podia agora raciocinar e para de pensar um pouco na comida e agora nos negociosos.

Bom meu caro, não sei bem do que esta a falar, o convívio com a alta sociedade desta cidade não é meu forte, conheço sim algumas coisas muito bizarras, afinal você só conhece mesmo alguem depois de dar uma boa fuçada em seu lixo...

*Seus olhos agora não estavam mais vagos, se preocupada com o deslumbre da carruagem, um veiculo interessante, seria ele uma versão de algum outro que ja havia visto? Quantas boas peças poderia tirar dali? a curiosidade do pequeno parecia agora ser sua real fome*