O Forasteiro Jonny

Uma manhã de sol, o dia estava agradável.
Jonny estava viajando em busca de algo melhor do que deixou em sua cidade natal.
Era um homem ambicioso, mas não tinha futuro naquela cidade no meio do deserto, com um bar e gente brigando por um balde de água no poço no centro da cidade.

Jonny então pegou o cavalo de seu pai, algumas roupas que o velho usava quando era mais novo e um revolver que sabia onde estava guardado.
Saiu em busca de aventura, dinheiro, ou quem sabe o que ele desejava em seu íntimo.

Estava em meio ao deserto, seu cavalo estava com sede, nem sabia onde havia uma cidade mais próxima.
Via no horizonte uma nuvem de poeira, sabe-se lá o que pode ser...

Não aguentava mais aquela rotina da cidade natal, onde todos cuidavam da vida dos outros, tinha que procurar algo melhor, que me torna-se feliz, que a vida tivesse sentido.

Porém nada conhecia do mundo, apesar dos seus 32 anos de idade, mas a força de vontade não falta, nem determinação. Tinha um objetivo e iria atrás dele.

A cavalgada estava fácil demais, porém o cavalo ficou com sede, e não há nada naquele deserto, meus olhos nada enxergam além da nuvem de poeira. Mesmo com receio começo a trotar em diagonal à poeira, pois não sei o que é, e todo cuidado é pouco.

Quando começa a trotar, ainda que vagarosamente, já que seu pangaré está cansado e quase desnutrido, a nuvem de poeira o segue em diagonal, o que deixa jonny branco.
Corvos estavam a acompanhar seus trotares há algumas horas.
Não trouxe água e nem comida para muito tempo.

A poeira vai diminuindo, e finalmente o forasteiro consegue ver do que se tratava...



Eram quatro...vindo com tudo em sua direção.
dava para ouvir assovios e gritos deles....

Ao ver os quatro reparo que nada posso fazer nessa situação e paro com meu cavalo, ficando de lado para eles, deixando meu revólver para o lado contrário deles.

Assim que eles se aproximam aceno com a mão esquerda, demonstrando não querer confusão.

Eles param, e vão cercando Jonny.
A principio o rapaz fica tenso, com medo. Mas quando eles o envolvem de vez, pensou que estava morto.
Montavam cavalos puro-sangue. Vestiam roupas boas. E tinham armas que Jonny nem sabia que existiam.

- Para onde vai, forasteiro??? - disse aquele que parecia ser o líder deles. O homem parecia ter mais de 40 anos e estava com a mão na rédea do cavalo, como se nem se importasse com o perigo que você representava.

O medo era visível em meu rosto, suava frio e a barriga estava gelada, enfim, estava com medo e não sabia como disfarçar. Então quando fica cercado por todos, fecha seus olhos e ouve a voz do cowboi, então abro os olhos e o respondo, tentando permanecer firme:

- Estou em busca de algo melhor pra minha vida. Porém não conheço nada além da minha cidade, e eu e meu cavalo estamos com sede, não saí preparado...

Eles se olham.
Olham para o céu, vêem os abutres voando sobre você e seu cavalo. Esboçam um sorriso amarelo.
O rapaz do cavalo branco lhe dirige mais uma vez a palavra, já sem estar com a mão próxima a seu revólver.
- Há uma cidade na direção de onde viemos. Ao fim do dia você chegará lá. Meu nome é Bille, somos Rangers - ele abre o casaco e lhe mostra um distintivo, eles eram a Lei - Pegue com meu amigo água para você e divida com o cavalo, dependerá dele para chegar lá. - completou enquanto o negão lhe dava um cantil com uns cinco litros de água.

O negão, ao lhe dar o cantil também acrescenta:
- Estamos procurando ladrões de banco e interceptadores de trem, são vários. Tome cuidado, eles podem estar a qualquer lugar...

Sem falar mais nada, eles continuam o seu caminho, sumindo em poucos instantes de Jonny.
Pensava se um dia teria um cavalo daqueles. O seu jamais alcançaria eles.

"Quando terei um cavalo daqueles...." Pensava enquanto cavalgo na direção que apontaram.

Meus olhos ficavam a todo instante percorrendo o horizonte, em busca de novas poeiras, pois não posso ser surpreendido antes de chegar na cidade.

Depois de muito tempo, Jonny enfim chega na tal cidade.
No meio de um deserto surgem algumas casas.
Pessoas na rua, cavalos amarrados nos coxos.
Alguns homens de chapéu fumando sentados nas varandas.
Um banco pequeno.



Você viu uma estalagem, um bar, um banco e muitas casas. Além de uma pequena igreja bem no fim da rua principal.
Todo mundo te encarava.

Enfim a cidade.
Nunca tinha cavalgado tanto, estava exausto e precisava descansar, porém antes tinha que comparecer na igreja para agradecer a tudo.
Continuo meu caminho até a igreja e procuro pelo padre, iria pedir por abrigo em troca dos meus serviços.

Todo mundo te encara.
As conversas acabam por onde você passa.
Alguns homens chegam até a levantar de suas cadeiras nas varandas.

Ao chegar na Igreja, viu um padre andando com um cesto de frutas para dentro....
E as pessoas não tiravam o olho de você...

Os olhares das pessoas não me deixavam tranquilo, pelo contrário, estava me incomodando demais, porém não conheço ninguém e tinha que resolver isso.

Vendo o padre carregando o cesto de frutas, me ofereço a carregar no lugar dele, com intuito de criar um elo e assim ter com quem conversar.

- Não preciso de ajuda.
- Aliás, aqui ninguém precisa de ajuda. Siga teu rumo forasteiro....já temos problemas demais nessa cidade - disse o padre entrando na igreja e fechando forte a porta na cara de Jonny.

Ao olhar para trás, deu de cara com dois homens de chapéu, estavam com cigarros na boca. Com as mãos em suas pistolas ainda no coldre.
Um deles barbudo e o outro mais velho, com chapéu marrom e bota com espora.

- Veio arranjar encrenca com o padre ? Seu bosta.... -disse com arrogancia e cuspindo nos pés de Jonny

As pessoas começavam a ir para a rua em frente a igreja...

Antes que pudesse falar algo para o padre o mesmo fecha a porta com ignorância.
Então o jeito era ir até o bar beber alguma coisa e descobrir em que cidade estou, porém já tinha dois homens atrás de mim, com suas mãos nas pistolas.

- Não estou interessado em encrenca...diferente de vocês...estou de passagem pela cidade, cavalguei o dia todo e preciso descansar...

Dito isso caminho até meu cavalo, passo a mão em sua crina e começo a puxá-lo em direção ao bar, meu olhar estava firme, tentando não demonstrar medo nem receio do que estava por vir.

BaNG

Um tiro próximo ao seu pé é disparado pelo estranho.
As pessoas correm para junto dos três.

- Mas eu to afim de encrenca seu merdinha....seja homem e não me dê as costas, senão a próxima bala vai ser na tua nuca

O tiro não me desconcentrou e apenas virei o rosto para ele escutando o que ele falava. Enquanto me viro saco meu revólver e atiro contra ele, mirando em seu peito.

off 1d20 + 6 da arma

O saque não foi muito rápido. Mas o estranho que cuspiu em seu pé e atirou no chão, não esperava por um ataque assim.
Seu tiro estoura ao tocar a pele dele.
O sujeito cai no chão, provavelmente sem vida.

O companheiro do atingido saca sua arma e dispara na direção de Jonny.
O povo começa uma correria.

Tiro
+ 18

O membro 'Kleiner' realizou a seguinte ação: Dados

'd20' :

Resultado : 2

Ainda tenho que melhorar o meu saque, mas a mira foi perfeita, porém ainda há mais um o qual atira em minha direção. Aproveitando o embalo do meu corpo me atiro contra o chão dando uma cambalhota e me posiciono de frente a ele atirando novamente:

Esquiva

Goran Pandev efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

1

Tiro +6

Goran Pandev efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

11

A esquiva foi perfeita.
E o segundo tiro também acerta o companheiro do estranho.
dois mortos.

Jonny nunca havia matado na vida.
Estava pasmo. Parado. tremendo.

As pessoas voltam até a rua.
Andam com medo na direção de Jonny....

Morte. Já tinha visto outros morrerem, mas nunca havia matado em minha vida. Minha mãos tremem, meu sangue está quente, não consigo pensar em nada. Duas mortes em poucos segundos. Fico a me perguntar se fiz a decisão correta ao sair da minha cidade e me aventurar no mundo. Eu poderia ter morrido por nenhum motivo.

Só então percebo que as pessoas estão com medo e começam a se aproximar, mal sabem elas que eu estou com mais medo do que elas. Ainda com a pistola na mão, levanto-me e vou até meu cavalo, passo a mão em sua crina, esperando que algum morador se aproxime e assim que isso acontece o pergunto, sem me virar para ele:

- Quem eram esses dois?!

- Eles eram bandidos senhor....nosso Xerife está com os homens da Lei procurando por eles pelo deserto, mas eles estavam aqui. - disse uma mulher.

Outro homem começa a pilhar o que eles tinham.
Tira inúmeras moedas e as armas dos dois.

Mais adiante outras pessoas pegam seus cavalos que estavam amarrados no coxo do Bar.

- O senhor merece uma cerveja por nossa conta....nos diga seu nome senhor. - disse um homem barbudo com roupas de bar....devia ser o dono do saloon

- Encontrei o seu xerife com os homens da lei, eles que me indicaram essa cidade. Vou esperá-los retornar para informar o ocorrido. Respondo a todos enquanto caminho em direção aos homens mortos.

- As armas deles deixem comigo, se elas não forem de alguma família da cidade. Os cavalos deixem próximo a delegacia, para o xerife decidir o que fazer com eles. E podem fazer o enterro desses dois, não podemos mantê-los ao ar livre. Antes de retirarem os corpos procuro por suas roupas por algum documento, informativo, algo que me dê informações valiosas.

Só então aceito a oferta da cerveja e digo meu nome:

- Jonny...esse é meu nome...

Os homens que pegaram o cavalo e as armas saíram dali rapidinho.
Não achou mais nada com eles....

Alguns moradores, incluindo o Taberneiro ajudam a arrastar os corpos...
- Senhor...eles eram procurados, mas apenas vivos...por ter matado, mesmo em defesa de sua vida, o senhor também será preso... - disse o Taberneiro, logo que chegam perto de onde as pessoas são enterradas.

- Interessante...então quer dizer que serei procurado por matar dois bandidos em legítima defesa?! Isso é novidade... Respondo ao taberneiro enquanto levamos os corpos.

- Mesmo assim irei esperar o xerife retornar...fugir não faz parte da minha educação...vou esperá-lo e conversar com ele...vamos ver no que vai dar...

As pessoas junto a Jonny enterram os corpos na terra árida do deserto.
Tão logo terminam, vão até o saloon.
Todos na cidade olham para você. Como se o admirassem.

Sentado no balcão do bar, tomava uma dose de bebida, o que não era acostumado...

Conversando com alguns homens que estavam ali, soube que realmente, pela Lei não se pode matar.
Mas isso depende de xerife pra xerife.

Jonny é avisado que o povo pode não saber, mas aqueles bandidinhos maltrapilhos pertencem a um grupo grande que saqueia cidade após cidade. Trem arás de trem.
O líder? O terrível Buffalo Bill.

Assim que escuto o nome do terrível Búffalo Bill me engasgo com a bebida, pois seu nome já havia alcançado minha antiga cidade, sabia que ele é um pistoleiro impiedoso e possui um grupo muito grande e poderoso, o qual é temido em todas as cidades.

Sabendo disso fico receoso em decidir o que fazer, pois é bem provável que ele queira vir atrás do responsável pela morte de dois dos seus homens. E sozinho nada poderei fazer, a melhor coisa era esperar o xerife retornar e me oferecer a ajudá-lo na busca pelo bando de tal bandido.

De repente voce ouve gritaria lá fora e tiros pra todo o lado....

Um homem entra no bar se jogando pela porta, berrando.
- O bando do Bille de Kidy, se escondam....eles vieram pra ... - e um tiro acerta sua nuca.
O homem cai morto no chão com seus miolos espalhados no chão...