O Amargurado sem paz ... Elessar

De tanto pilhar, roubar e matar. Elessar já não tinha com o que se preocupar.
Porém não é um espírito de paz.
Não sofria com sono e fome.
Mas que espectativa ele teria?

Vagar e causar a destruição de tudo e todos? Até encontrar alguém capaz de matá-lo?
Tornar-se o Rei da Escuridão?

Ou será que simplesmente buscaria sua paz.
Uma maneira de descansar em paz finalmente.
Depois de anos de pecados...seria o descanso eterno que ele procura?

Tudo isso passa por sua cabeça.
Encontrar, quem sabe, sua esposa e filho novamente um dia.

Estava resguardado num dia de sol.
Seu abrigo era um covil abandonado na floresta.
Onde estudava meios de fazer poções, mas não tinha a sensibilidade de vivo e só podia tocar nas coisas devida sua armadura.

Afogando-se em pensamentos, ouve gritos do lado de fora.
Eram pessoas correndo, durante muitos anos ninguem achou esse covil..

- Veja uma casa...corra pra ela...antes que aquele monstro nos ache.. - dizia uma voz de homem

Escuridão, vasio.... Solidão, unicos e verdadeiros companheiros que jamais o abandonaram nessa eternidade cujo o tempo já se perdera. Um ser sem vida incistindo em permanecer no mundo dos vivos era um afronto a toda e qualquer existencia, mas de que importava isso? Ha muito já desistira de tentar entender o por que de tudo isso. Suas lembranças agora eram apenas borrões como em um guadro pintado por uma criança. Mais un dia vivendo a maldição que ele mesmo cultivara sobre si mesmo.

Mas hoje não seria como o ontem, voses ao longe... Gritos? Isso estranhamente lhe dava um praser oriundo do passado, como o gosto de docês recordado por uma criança. Quanto tempo se passara desde seu ultimo encontro com alguem vivo? Dias? Horas? Minutos? Ceculos? seja qual fosse a resposta não mais importaria pois agora tais serem estavam a acaminho, vindo ao seu encontro...

"Antes que aquele monstro nos ache.." ouviu -se pronunciar, mas será que não estavam indo em uma direção oposta a seus anceios? Fugir de uma monstro? E adentrar o covil de outro? Minutos agora o separavam do encontro, os mataria ou os deixaria viver? Gritos... Que praser... A tortura seria sua recompensa, seu ingrediente faltante para o estudo de poções... Isso era bom, as duvidas as ideias, isso era estimulante... Não saber o que fazer, ou já saber mas ter escolhas... Logo as pobres almas o confrontariam, e só ai é que teria a resposta final para si mesmo.

-O que procuram aqui? Disse o fantasma de forma gélida para os "intrusos" Por que invadem minha casa? Se são fugitivos vão embora... Se são mercadores Vão embora... Se são Ladrões vão embora...

-Seja lá o que forem ou quem forem, não me importa, vão embora...

A pobre alma parecia falar mais consigo mesmo do que os aqueles que ali estavam. Suas ações tanto como as palavras pareciam ainda mais um monologo do que uma coversa

- Santo Deus....o que é isso?? - berrou o mais afoito deles, antes de desmaiar.

O outro ajoelhou-se e começou a falar com você:
- Por favor, senhor fantasma, não nos mate....estamos fugindo de uma multidão de Milicianos, eles entrara em nossa cidade e estão fazendo barbáries por lá...só queremos ajuda....

-Lar vocês dizem? Não tenho lar, não sei o que isso significa...

-Quer ajuda? Sim eu posso ajudar, mas haverá um preço a ser pago... Estou longe de ser bom, mas também a muito estou só aqui nesse lugar...

-Então, cobro uma vida pela vida de centenas, uma unica alma pura é o que quero...

"mesmo a mais profunda escuridão não é capaz de sobrepujar a luz de uma unica vela, assim pensava a confusa alma que por mais terrível que fosse ainda assim queria encontrar uma luz nas trevas que habitava, algo que o pudesse ajudar a seguir em frente e quem sabe encontrar seu caminho para o descanço final"

Os dois se levantam e saem do esconderijo do espectro.
Elessar vai junto. Não tinha o que perder e ainda poderia ter sua paz.

Ao saírem da alcova, se deparam com cerca de quinze soldados que os procuravam.

Os soldados olham para Elessar....sem esperar por nada.
Olham para os dois homens....apontam arcos e flechas para eles.
cerca de cinco arqueiros estavam prontos para atirar.

- Estão presos por trabalhar com bruxaria seus desgarrados.... - disse o que parecia ser o líder dos Militares.
Muito hostis diga-se de passagem.

Podia sentir novamente aqueles corações palpitando, era algo que lhe fazia falta, muita falta... Via a hostilidade nas palavras dos homens, e isso alimentava sua alma atormentada, era fato algo lhe falta... O gosto do Sangue em sua lamina, a vida sendo estancada de seus corpos... Ele era um retalhador, e isso era algo inegável a seu ser...

-Bruxaria você diz?... Não  me importo e nem dou a mínima... saia do meu caminho... sua voz era sussurrada como o gralhar de um corvo apodrecido pelo tempo

Pouco importava se falavam ou não a verdade, se eram puras ou nobres suas intenções, Elessar queria o sangue daqueles soldados, sua almas o alimentariam renovando suas forças. Essa era sua maldição, seu pecado, sua penitencia. Um espírito condenado a se alimentar de outros... Somente uma alma pura o bastante poderia liberta-lo e uma alma pura era o que lhe fora prometido por aqueles dois, então pouco importava quem seria o dono da verdade o que importava seria sua própria vontade.

- Então eram essa pessoas dos quais os dois se referiam *Perguntou Elessar aos seus "companheiros de aventura"

- Eles são muitos .... não só estes, senhor.... - disse aquele que mais falou com o morto Minotauro

Habilidade especail : causar medo

Elessar só precisava confirmar, não que isso importasse pois realmente iria matar a todos ali. De sua boca sai uma fumaça negra junto com uma linguagem desconhecida, um som que era uma ofensa ao mundo dos vivos e uma profanação ao mundo dos mortos... era o som de algo morto que era impedido de morrer. Colocar medo nos corações dos homes para depois os arrancar com suas próprias mãos, não havia secção mais doce ou prazerosa, algo que lembrara pois a muito havia se esquecido

Os homens saem correndo, largaram armas, sacos, se desesperam. Um deles cai no chão gitando de medo e ali fica berrando como um louco.

Os dois que estavam com você voam para cima dele com as espadas em punho e começam a decapitá-lo. Torturá-lo.
Depois de matarem o sujeito com vasta crueldade, chegam a sua presença dizendo:
- Senhor...seu poder é algo insuperável...acha que pode partir conosco até que não haja mais desses malditos ladrões ?

Carnificina, cheiro de morte, o sangue, o medo, era disse que o espectro precisava, isso revigorava sua sede, como a um viciado em Ópium.

-Ladões você diz? Pouco me importo do que os chamam, ou qualquer outro titulo que lhes derem, a mim importa apenas o que me foi prometido... *Elessar agora olha para aquele que le dirigira a palavra em um tom forte e amedrontador* Não me importo em ir mas o que a mim foi prometido a mim deve ser cumprido... E NUNCA mais OUSE eliminar uma de minhas presas antes de mim... Agora vamos, pois aqueles que fugiram vão voltar e em maior numero

Seria fácil descobrir se mentiam, ou se realmente iriam cumprir com o acordo, bastaria usar sua possessão e tomar controle total do corpo e mente saber tudo que escondem. Mas isso não seria nem divertido nem prazeroso. Se o que estivessem dizendo fosse verdade, receberia seu pagamento e quem sabe ajudando, sanaria parte de suas dividas com os Malditos Deuses. Se mentindo estivessem ainda assim ficaria com suas almas e com o sangue de seus corpos em suas laminas. E quanto a divida com os Deuses? Essa já era grande de mais então pouco importaria ou acrescentaria a sua pena que já era eterna.

OFF - da uma olhada no Off

Caminharam então por muito tempo na direção para onde aqueles fujões foram.
Até mesmo os dois que seguiam ao seu lado ainda sentem calafrios ao estarem ali.

Durante muito tempo nada surgiu.
Não havia barulho na mata que levava até a cidade. Fazia tanto tempo que o Meio Demonio não saía de seu esconderijo...

Mas quando tudo parecia tranquilo, a terra sobre seus pés começa a tremer....e algo parece vir em sua direção.
Não demorou muito e da estrada surge algo impressionante...um batalhão de cavaleiros.

Enfim a cavalaria....

O meio demônio não se conteve de excitação, seriam mais mortes mais almas para devorar, sua fome era incontrolável... Eram muitos é verdade seguiria com cautela pois afinal estes já estavam vindo avisados sobre sua presença....

Então são esses os invasores de sua cidade? "virando e perguntando aos seus acompanhados"

aguardava uma resposta, enquanto analisava e pensava qual seria sua próxima ação

- Sim senhor....eles mesmo. - disse um dos homens, gaguejando

*Elessar espera pelo que poderia vir, sabia que não haveria conversar, seria preciso ser rápido e devorar aquelas almas o quanto antes*

-Então que venham, aguardo por isso a um bom tempo...

*Aguarda em posição confiante, não que fosse invencível, mas pouco estava se importando com aqueles seres. Já estava pronto para se tornar intangível caso o atacassem, isso lhe daria uma vantagem para que pudesse mata-los pelas costas*

E o esperado aconteceu.
Eles vieram com fúria rodos ao mesmo tempo.
E no instante que poderia ser dilacerado, o Meio Demônio nada sofre.
Eles se espantam. Dois deles até caem do cavalo.
Os outros pararam os cavalos bem distante.

Os dois caídos olham assustados para você.

Suas almas serão minhas... Prefiro que não fujam, almas covardes tem gosto ruim...

O Demônio sedento por almas daqueles a qual sua presença inspirava medo, agora se preparava para lutar, e como sempre seu primeiro ataque era usar sua habilidade de causar Panico nos corações de seus adversários... Isso abalava por si só a confiança de qualquer ser que se pusesse em sua frente e afastaria almas fracas e covardes... Principalmente as montarias, afinal animais não tem pensamentos apenas instintos de sobrevivência sendo ainda mais fáceis de serem afetados, pois era de sua própria natureza fugir e não lutar

Uma das mãos de levanta aos céus, algo escuro sobe por sobre seus braço, uma especie viçosa de fumaça negra que diante dos olhos se torna solida, afiada, uma lamina uma espada de uma cor tão negra que nem mesmo a mais densa das noites seria algo com o qual se compararia. Com a outra agora ao chão uma serpente de mesma negrura escorre por seu outro braço ziguezagueando pelo chão, formando um chicote de mesma cor que a espada, mas com uma aura de pura maldade e malicia.

Elessar agora estava armado, aquilo era parte dele, seu próprio sangue se acaso o tivesses seria o próprio musgo noturno, mas nesse caso, a própria essência da noite... Ele olha analisando aprimorando seus instintos procurando quantos e onde estão cada um daqueles cavaleiros pois casa um deles logo logo seria apoderado pela pro própria escuridão


obs: Me diga ai quantos são ao total para eu ter uma ideia

dez

*Ação* capturar cada um dos dez se possível com suas próprias sombras. Como talvez é muito provável que isso não vá dar certo, os que não fugirem ou forem presos pelas sombras iremos lutar, como já descrevi o cenário no post anterior fico no aguardo para ver o resultado.

Quando Elessar criou o pânico muitos fugiram, inclusive os animais.
Sobraram apenas três guerreiros.
Mas quando viram o chicote e a espada sendo formadas pelas sombras, largaram suas espadas.

Gritavam de temor.
Presos às sombras, pelos pés, caem no chão....e desesperados tentam fugir a todo custo.

Não haverá combate.
Apenas um massacre....

Um deles suplica:
- Por favor...eu tenho família....nós viemos atrás de vampiros....por favor...não me mate....eu faço o que o Sr quiser...

Sabor das almas de caçadores... Era algo atraente de mais para se deixar passar em vão. Não conhecia aqueles guerreiros e tão pouco isso importava.

-Três de vocês ficaram pra traz, por seus companheiros abandonados, então apenas um irá sobreviver... Escolham qual de vocês deve sobreviver enquanto os outros dois serão mandados ao esquecimentos... Mas sitam-se honrados, pois dos de vocês me servirão para me deixar mais forte... Vamos andem rápido, ou não serei piedoso com nenhum


*O meio demônio estava ancioso a muito não se banqueteava com almas humanas*

- Eu senhor...por favor... - disse o que havia suplicado

- Pro inferno você, eu senhor...me polpe - disse o da esquerda

- Não Milord....eu - disse o da direita

Boas escolhas fazem bons Homens..

*Quanto mais podre era a alma daqueles que sucumbiam maior era o deleite, pois tudo confirmava que de nada valia a vida dos humanos. Um a um tiveram suas almas tomadas pelo meio demônio, que se nutria daqueles pobres restabelecendo sua força e e forma física*

Vamos seguir em frente, temos um acordo, ainda busco por uma alma pura *Virou-se para os que lhe acompanhavam dizendo com um ar de noite tempestuosa*

Os homens que o acompanhavam, tremiam como mato no vento.
Estavam apavorados, mas ali estavam.

Caminharam por um longo tempo.
A estrada que tomavam tinha diversos cruzamentos e encruzilhadas.
Uma armadilha para quem não save para onde esta indo.

Eles pararam.
Na mata podem ver pássaros voando na direção oposta a de vocês.
Animais fazem o mesmo desesperadamente.
Veem fogo se erguendo na estrada do lado esquerdo.....uivos do lado direito....e a frente um estrondo e uma arvore caindo...

Eles começaram a correr junto dos animais....

Mas que maldição é essa? Estão me levando para algum tipo de armadilha? Vamos falem logo...

Elessar estava atento tentava não perder a calma e prestar atenção nos detalhes para não se ver pego de surpresa ou preso em alguma emboscada. tentava reconhecer aquele local, aqueles uivos, tentava entender o que se passava por ali, e que tipo de lugar seria o seu destino

Mas que maldição é essa? Estão me levando para algum tipo de armadilha? Vamos falem logo...

Elessar estava atento tentava não perder a calma e prestar atenção nos detalhes para não se ver pego de surpresa ou preso em alguma emboscada. tentava reconhecer aquele local, aqueles uivos, tentava entender o que se passava por ali, e que tipo de lugar seria o seu destino